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EXPOSIÇÃO
INAUGURA ESPAÇO 001 A exposição [DOMESTICIDADES_PLANEJADAS], organizada pelo Nomads.USP no Espaço 001, de 30 de novembro a 14 de dezembro de 2000, propôs que esta reflexão fosse estendida aos ítens de mobiliário e objetos utilitários que costumam compor a paisagem dos interiores domésticos. As peças expostas utilizavam-se de materiais em geral alternativos àqueles disponíveis no mercado formal de materiais, ou, ainda, propunham o uso alternativo de materiais convencionalmente comercializados neste mercado. Cadeiras,
série Borboleta, Marcelo Suzuki É o caso dos bancos Valentim, do designer Vladimir Iglesias, da USO, que recuperam madeira de rejeito da floresta amazônica, e esculpem, na massa bruta da madeira lavada com ácidos, a forma tridimensionalizada dos conhecidos signos negros de Rubem Valentim. Ou ainda as cadeiras de Marcelo Suzuki, que empregam apenas peças de pequenas dimensões de madeira em sua confecção, o que traduz o desejo de diminuição de perdas e resíduos na produção moveleira. Com um design bastante contemporâneo, e reforçando as necessidades de flexibilidade para adaptar-se a espaços domésticos cada vez mais exíguos, a cadeira Catipi, da designer Rosana Folz, premiada pelo Museu da Casa Brasileira, emprega estrutura tubular de metal e madeira de reforestamento (pinus), pressupondo que, para a produção em série do móvel, não será preciso devastar áreas nativas. Também é desta forma que a divisória-estante Diálogos Transparentes, dos irmãos Campana, dialogam com as preocupações ambientais: o móvel, sobre rodízios, faz parte de um conjunto de divisórias em madeira de pinus e poliestireno translúcido, situando estes materiais entre novas possibilidades com baixo custo, característica, aliás, da produção da dupla. Postura
igualmente conseqüente em termos ambientais, ainda que indicando outras
direções de pesquisa, é a do arquiteto Javier
Robles, de New York. Sua luminária Caron é feita de
restos de ferros de construção e de latas de óleo, com um resultado formal
que, no entanto, a aproxima de gestos ligados às mais recentes discussões
da arte contemporânea: a redução de resíduos como estratégia para manutenção
da qualidade espacial, o resíduo transformado em objeto de arte, lembrando
o caminho trilhado pelas primeiras estruturas metálicas do século 19,
inicialmente reservadas aos edifícios industriais, até ganharem os interiores
domésticos, com suavidades art-nouveaux. A luminária Diolinda,
de Marcelo Tramontano e Marina
Barros, inscreve-se nesta tendência, utilizando uma única
chapa ondulada translúcida de fibra de vidro como componente principal,
apenas fixada levemente com rebites metálicos. |
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[DOMESTICIDADES_PLANEJADAS]
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Exposição
[DOMESTICIDADES_PLANEJADAS]
Data De 30 de novembro a 14 de dezembro de 2000 Local Espaço 001, campus USP, São Carlos, SP Apoio Chocolates Serra Azul ![]() Designers Carmen Parlatore Dariane Bertoni Fernando Campana Fernando Garrefa Guilherme Rizzo Humberto Campana Javier Robles Joubert Lancha Lucas Corato Marina Barros Marcelo Tramontano Marcelo Suzuki Marcelo Vieira Ricardo Martucci Rosana Folz Simone Villa Vlademir Iglesias/USO |
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Cadeiras,
série Borboleta, Marcelo Suzuki
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Cadeira
Catipi, Rosana Folz
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Luminária
Caron, Javier Robles
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