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As formas inovadoras são resultado de um mapa que mostra alguns aspectos do espaço doméstico tradicional e partir desses tópicos eles realizaram intercruzamentos. Utilizando técnicas sofisticadas de computador, os arquitetos cruzaram eletronicamente diferentes perfis de objetos domésticos do dia-a-dia, como cama, pia, sofá e prateleiras. Diferente de um espaço doméstico estandartizado, como um quarto, ou um objeto doméstico, como uma parte de um móvel, o espaço da habitação é fluido, uma composição híbrida que resiste a qualquer tipo de classificação. Numa condição morfológica entre mobiliário, espaço e superfície. O projeto utiliza fibra de vidro. Enquanto o apartamento pode ser bastante aberto, uma série de painéis deslizantes podem servir como divisores numa eventual necessidade de maior privacidade. Um dos painéis possui uma seção pivotante e pode se transformar numa mesa de jantar. Uma superfície de fibra de vidro torna o ambiente fluido, criando um amplo quarto integrado espacialmente com o banheiro. Nas laterais da cama, a superfície de fibra de vidro se torna uma mesa no quarto e uma banheira no banheiro. O design e a produção das formas complexas do apartamento foram possíveis graças ao uso de tecnologia avançada e de materiais que até então só haviam sido usados em projetos de larga escala.