3.a. possibilidade de reconfiguração espacial informatizada
3.b. sobreposição planejada de funções
3.j. utilizaçào de interfaces colaborativas na fase de uso
3.i. utilização da informática na fase de projeto, apenas para renderização
3.g. utilização da informática na fase de concepção do projeto
3.f. interação remota do usuário com dispositivos informatizados de reorganização espacial
3.e. uso de interfaces comunicacionais integradas aos elementos construtivos da habitação
3.d. interação presencial do usuário com dispositivos informatizados de reorganização espacial
3.c. sensores programados para leitura de dados como informações ambientais ou climáticas
4.f. propõe novas abordagens sobre a relação entre espaços públicos e privados, a partir de uma estruturação não convencional das superfícies de habitação
4.c. configuração interna baseada em um espaço único, com funções variando segundo o uso de equipamentos informatizados integrados aos elementos construtivos

projeto_19
arquiteto
pais
site

data do projeto

Hyperhouse
Crowd Productions
Austrália
crowd@c031.aone.net.au

2000
Segundo a descrição doss arquitetos: "O projeto é uma resposta à tecnologia atual e à paisagem cultural, constituindo uma arquitetura que flui: Flui de energia, materiais, ocupação e informação, numa interação e num espaço filtrado por uma infindável rede de serviços, numa arquitetura desmaterializada, composta por uma membrana que intervém e responde através da presença humana, permitindo o controle ambiental da habitação. Buckminster Fuller concluiu um processo de evolução tecnológica, que resultou numa implosão de funções que se misturam, através de um envelope multifuncional.
A "hiper-casa" é um local para os novos nômades, em espaço super flexível criado para facilitar conexões e mudanças, onde a informação é preciosa, e o trabalho e o estilo de vida mudam constantemente, e o pouco tempo que sobra é guardado para os amigos e para a família e portanto devem ser bem gastos. Voz e gestos controlam as funções domésticas, desde o aspirador a vácuo até a ventilação da pele de vidro.
A infiltração da eletrônica no vocabulário das construções trouxe a capacidade para a conexão, não apenas interna ao prédio, mas também àquela que o interliga ao resto do mundo. Assim, como um filtro controlador do clima, a membrana pode também agir como um filtro comunicador ou como uma interface, transmitindo imagens da TV, desenhos animados e mensagens. A função da Hyperhouse é ser uma interface dinâmica.
A conexão deve interligar pessoas fora da casa, e interagir, responder, emitir dados de qualquer fonte ou algoritmos, construindo um processo tipológico dinâmico.
Como uma espécie de "pele-mídia", a casa possui identidade e característica próprias, armazenando dados, como os modos de vida dos ocupantes, respondendo assim de forma adequada às necessidades. Padrões ajustáveis de ventilação, privacidade e iluminação, fazem o "envelope" possibilitar situações confortáveis. O edifício é um espaço de informação. A fachada pode ser uma lâmina mídia, onde há um grande fluxo de projeções, constantemente em movimento.
Um sistema integrado de cabos de serviços percorre todo o espaço doméstico. A cozinha é um aparelho móvel, possível de ser locado em qualquer ponto através do serviço de cabos integrados, desde á área central de convívio até o deck ou qualquer outra parte da casa. Ele é feito de módulos de preparação de alimentos compactos, intercambiáveis e passíveis de constantes upgrades."