EXPERIMENTOS | EXPERIMENTS

 

 

 

 

 

Sessões de projeto com uma equipe de alunos de uma das disciplinas de Projeto do curso de graduação em Arquitetura da EESC-USP, que utilizarão o DesignLab para desenvolver uma parte do trabalho de projeto. Diferentemente do Experimento 1, essa equipe receberá, do aluno bolsista, explicações detalhadas sobre o funcionamento dos equipamentos e programas, suas possibilidades de uso, além de assistir a vídeos explicativos de algumas de suas aplicações.

Mês a mês:

Setembro:

Discussão sobre estrutura do Experimento;

Escolha do grupo que participou deste Experimento;

Apresentação das possibilidades do DesignLab com apresentação dos equipamentos de prototipagem, mouse 3D e banco de software, mostrando alguns software interessantes para o desenvolvimento do projeto e uma discussão sobre processos de projeto.

Outubro:

Sessões de projeto

Novembro:

Sessões de projeto

Dezembro:

Entrevista final para entender a interação do grupo com o DesignLab

 

Analise preliminar:

Após observar as gravações das sessões e analisar a entrevista pudemos tirar algumas conclusões a respeito dos pontos que foram julgados importantes para a análise das sessões.
De forma geral, os equipamentos contribuíram para uma interação maior entre os participantes, enriquecendo as discussões, com a possibilidade de visualização das referências encontradas assim como do andamento do projeto. Os projetores e a televisão, que no geral eram utilizados para apresentar idéias, referências, tirar dúvidas, aproveitando-se da possibilidade de todo o grupo analisar o produto simultaneamente. A televisão foi um equipamento criticado pela sua localização, que, diferente dos demais aparelhos, não era facilmente visualizado por todos os integrantes, porém era utilizado para trabalhos mais refinados, tendo em vista sua alta qualidade de imagem e som.
sessão de projeto  sessão de projeto
Alguns equipamentos, como mouse 3D e impressora 3D não foram utilizados pelo grupo de projeto, uma vez que estes exigem uma certa experimentação que não foi permitida pelo curto espaço de tempo reservado a execução do projeto.
  A equipe não utilizou software além dos que eles relataram ter domínio, a justificativa mais comum foi a de que a falta de tempo não permitiria aprender uma nova ferramenta e conseguir resultados de qualidade. Além disso, os computadores do próprio ambiente ficaram subutilizados, tendo em vista que os programas básicos de projeto como Autodesk Autocad não foram instalados devido incompatibilidade com o sistema operacional das máquinas, forçando os usuários a utilizar seus computadores pessoais como alternativa.
    Com relação ao espaço físico, o que se viu foi que houve dificuldade de acomodação do grupo de 5 pessoas durante o experimento, uma vez que o espaço não foi pensado para abrigar tantos ocupantes, o que forçou os projetistas a utilizarem o mínimo de material (cadernos, estojos, mochilas...) durante as sessões. Outro desconforto visível foi a temperatura alta gerada pelo espaço diminuto e fechado combinado com o calor fornecido pelos ocupantes e pelos aparelhos eletrônicos, deixando evidente a necessidade de incorporar um sistema de ar condicionado ao ambiente imersível.
sessão de projetosessão de projeto
    O excesso de fios, que no projeto da sala seriam, em sua maioria, embutidos em compartimentos específicos, mas que por atraso da execução, ficaram à mostra durante as sessões acabou incomodando os usuários, uma vez que pela própria dinâmica de trabalho os cabos acabavam se embaralhando.
Entretanto, foi unânime entre os participantes, a utilidade de um ambiente um ambiente imersível de projeto. A falta de distrações foi elogiada pelo grupo assim como a funcionalidade proporcionada por um ambiente repleto de equipamentos de uso exclusivo da equipe de projeto, como computadores para todos os projetistas, telas de projeção grandes e uma internet de alta velocidade.  
sessão de projetosessão de projeto
O espaço imersível foi utilizado durante todo o processo de projeto; na fase inicial foi bastante eficaz na pesquisa e exposição de referências, os projetores agilizaram as discussões e facilitaram a busca por novas diretrizes de trabalho; na fase intermediária e final, a equipe se utilizou de uma técnica muito criativa que consistia em colar com fita adesiva o desenho feito a mão sobre a projeção de computador, tornando possível alterar, simultaneamente, os croquis e as plantas feitas em AutoCAD.     
sessão de projeto sessão de projetosessão de projetosessão de projeto
    Com o uso dessa técnica, a equipe conseguiu elevar a mesclagem de técnicas virtuais e concretas de projeto, e o que se viu de resultado, foi uma forma de projetar mais rápida e eficaz que não opta por uma das duas formas de concepção de objeto, mas sim emgloba-as.