COLETA DO MATERIAL

A coleta do material foi desenvolvida através de consultas à Documentação do Nomads.usp e de pesquisas em periódicos internacionais de arquitetura - como as revistas Architectural Review (Inglaterra), A+U (Japão), Arquitectura Viva (Espanha), L'arca (Itália),  L'Architecture d'Aujourd'hui (França) e Architectural Record (EUA) – presentes na biblioteca da Escola de Engenharia de São Carlos/EESC-USP, bem como por consulta a sites na internet – como blogs de arquitetura, sites das revistas, de concursos e de arquitetos já conhecidos pelo bolsista ou encontrados durante a pesquisa.
Esse material foi sistematizados e acrescentados ao banco de projetos (a estruturas do banco desenvolvido nesta pesquisa pode ser encontrada neste link) desenvolvido pelo bolsista nos moldes do banco existente, construído em outras pesquisas do Nomads.usp, sobre os apartamentos paulistanos (a estrutura deste banco pode ser encontrada neste link).
O foco inicial era a busca de exemplares na Holanda, Alemanha e França, porem no decorrer da pesquisa percebemos que muitos projetos de interesse ficariam fora deste recorte, além de estarmos encontrando pouco material apenas nestes três países. Por isto expandimos a área de pesquisa para toda Europa ocidental.
Como a pesquisa busca inovações em apartamentos, o material coletado, quando possível, não se limitou às plantas dos apartamentos, como nas pesquisas sobre apartamentos paulistas, mas reuniu todas as informações gráficas que encontrava. Desta forma as leituras não se prenderam às configurações das plantas, mas consideraram diversos elementos que diferenciam estes projetos da produção nacional.
O banco conta com cerca de 200 projetos de edifícios, com imagens gráficas destes, com cerca de 450 plantas de apartamentos diferentes sistematizados, com projetos de mais de 120 arquitetos diferentes em 15 países diferentes. Desta forma conseguimos ter uma visão mais geral da produção européia de apartamentos, para assim analisar as diversas tendências atuais deste mercado.

 

LEITURAS DO MATERIAL COLETADO

As leituras das plantas de apartamentos do banco de dados se deram através de discussões semanais entre o bolsista e integrantes do Nomads.usp, com pesquisas sobre o tema de Habitações Contemporâneas, acerca dos apartamentos estudados e inseridos no banco de projetos.
Dentro das discussões procuramos perceber algumas características da planta que representem afastamentos em relação aos seis principais pontos que caracterizam os apartamentos paulistanos e os vincula aos seus congêneres parisienses. Esses seis pontos são: divisão em cômodos; estanqueidade funcional; hierarquia entre espaços; tripartição da habitação; articulação dos cômodos por dispositivos de circulação; e hierarquia entre circulações.
Além disso, procuramos observar outras características que, ainda que ás vezes menos evidentes, implicam em outras possibilidades para os espaços de habitação em edifícios, para tanto, não limitamos nossos estudos nas plantas dos apartamentos, mas em todas as informações gráficas que conseguimos encontrar cortes, fotos, diagramas, perspectivas, etc. Alguns pontos apresentados, por mais que sejam considerados inovações nesta pesquisa, decorrem de iniciativas já antes exploradas, pelo movimento moderno por exemplo, porém são incluídas neste relatório por não ser habitual na produção recente. Como painéis móveis, plantas abertas de apartamentos, ou mesmo uma diferença de plantas em um mesmo edifício.
 Neste item traremos estes pontos, que foram incluídos no banco de projetos, exemplificando com plantas, ou outras imagens gráficas, de apartamentos presentes no mesmo.

Pontos de inovação:

Em uma grande parte dos exemplares coletados podemos observar que a entrada do apartamento se da pela sua zona íntima, diretamente no corredor de circulação junto aos dormitórios, e não pela zona social. Como os eventuais convidados teriam acesso à zona social apenas após terem passado pela zona íntima, e pelo fato de os equipamentos de cozinhar, muitas vezes, estarem integrados à sala, podemos imaginar que este é um espaço mais voltado ao convívio ou à recepção menos formal de convidados. Isso o diferencia da configuração usual dos apartamentos que reproduzem o modelo parisiense da belle epoque.

[Ver: Mirador -http://www.mvrdv.nl/#/projects/178mirador ou Arquitectura Viva 89-90]

[Ver:“HUS PÅ HUS”- http://krads.info/?p=523]

Essas plantas também permitem entender que haveria um maior individualismo dos integrantes da família, sendo que eles não precisam passar pela área de convívio, e, portanto, por um controle dos outros integrantes da casa, para entrar ou sair do apartamento – sendo que essa questão também pode ser observada em apartamentos que possuem varias entradas, tanto pela área social, como pela área intima, ou mesmo quartos com duas entradas.

[Ver: VM House - A+U 415 ; A+U 429 ou http://www.big.dk/projects/vm/]

[Ver: Bombach - http://www.hochparterre-schweiz.ch/201007]

Foi muito comum no material coletado observarmos que o espaço destinado ao cuidado com as roupas encontra-se desassociado da área destinada à preparação de alimentos, ou mesmo não se encontra informações sobre estes espaços, não configurando uma zona de serviço – ao contrario do que ocorre nos exemplares paulistanos, conforme estudos de pesquisas desenvolvidas anteriormente no Nomads.usp (por exemplo: GONÇALVES, 2008; ZANETTI, 2009; VILLA, 2000; QUEIROZ, 2008; ANITELLI, 2010; TRAMONTANO, 1998).
Na maioria dos exemplares estudados, esse espaço é substituído por equipamentos embutidos ou integrados a outros espaços, como a cozinha ou corredores de circulação. Nesses casos, geralmente, a cozinha está integrada à sala. Características tão recorrentes entre apartamentos paulistanos, como a presença do quarto de empregados ou de uma hierarquia entre as circulações para patrões e empregados, não apareceram em nenhum dos exemplares estudados. Em alguns casos a entrada principal é pela cozinha, enquanto em muitos apartamentos paulistanos essa seria uma entrada secundária, de serviço.
Cabe ressaltar que tais alterações na configuração dos espaços de morar, como o desaparecimento dos cômodos destinados a empregados, têm clara relação com fatores culturais, como apontado por Parício (2007).
Em território europeu, como apontado pelo autor, houve uma série de transformações que tiveram reflexos no desenho e no tamanho das unidades residenciais. Além dos exemplos indicados por Parício, podemos citar o maior afluxo de pessoas nas cidades, a consolidação dos direitos trabalhistas, e a necessidade de mão de obra na indústria nos anos que se seguiram após a Segunda Guerra Mundial. Países que saíram vencedores do conflito, como a Inglaterra e a Françca, por exemplo, apresentaram crescimento econômico ininterrupto durante décadas. Além disso, houve ainda o aumento dos custos de construção, inclusive devido ao cumprimento de todas as – onerosas – novas obrigações legais.
Assim, por um lado, tornou-se caro manter os serviços de pessoal doméstico – até porque o trabalho na indústria era melhor remunerado. Por outro lado, a diminuição do tamanho dos apartamentos foi, também, tornando a presença de empregados domésticos menos necessária. Somadas, essas transformações contribuíram fortemente para a eliminação dos espaços destinados a empregados nos apartamentos europeus.
Cabe notar que, no Brasil, essa mão de obra permaneceu barata por muito mais tempo – sendo que a profissão de empregado doméstico ainda não é devidamente regulamentada –, assim como as regulamentações para construções são menos rigorosas e os encargos menos onerosos.
Mas, à medida em que se instalam processos como a industrialização, a urbanização da população, a liberação feminina, o desenvolvimento dos meios de comunicação em massa, entre outros, são verificadas transformações nos padrões comportamentais e demográficos de populações residentes em regiões metropolitanas de diversos lugares do mundo – e não apenas em território europeu (TRAMONTANO, 1998).
E ainda, cabe notar que essa configuração dos apartamentos paulistanos, contando com dormitórios, circulações e acessos destinados ao uso por empregados, tem sua origem nos apartamentos da Belle Epoque parisiense e está claramente associada a questões culturais como o hábito de contar com serviços de empregados domésticos, inclusive pernoitando no local de trabalho. Contudo, apesar de este costume ser cada vez menos comum – como mostram dados do IBGE (1998, 2006) e levantamentos das e-Pesquisas Nomads.usp Comportamentos & Espaços de Morar (NOMADS.USP, 2007) – tais características continuam presentes em unidades maiores ou com maior valor de comercialização (QUEIROZ, 2008).
Tendo em conta a convergência entre formatos familiares e modos de morar entre populações de metrópoles em diferentes lugares do mundo, incluindo São Paulo, como comentado anteriormente (TRAMONTANO, 1998), poderia ser interessante considerar outras soluções, como as verificadas nos exemplares europeus estudados, para a produção brasileira.

[Ver: Pontsteiger - http://www.aronsengelauff.nl/]

[Ver: Cajas em obra-http://www.sociopolis.net/web/sociopolis.php?lang=es&sec=boton_edificios&subsec=boton_f_roche]

Em alguns casos, mesmo a quase inexistência de dispositivos de circulação é verificada.

[Ver: Premio de Vivienda Social de Cataluña 2009 - http://www.arquitecturaviva.com/Cms/Items/ItemDetail.aspx?ID=2154]

Outra quebra da tripartição do programa pode ser observada na zona intima, em alguns casos, os banheiros, com chuveiros, são desvinculados desta zona se conformando como mais um equipamento da habitação e não como um cômodo da zona intima – mesmo em apartamentos de mais de um quarto.

[Ver: Siloetten - http://www.siloetten.dk/siloettens-boliger/boliger-til-salg-og-leje.aspx]

Em alguns casos, o banheiro com chuveiro possui dois acessos, servindo partes distintas da habitação.

[Ver: Trees Extra Care - http://www.hdawards.org/archive/2009/shortlisted_schemes/project.php]

Ainda se referindo à zona intima, em alguns exemplares, os quartos não se encontram juntos, configurando um “bloco de repouso”, mas separados pelas outras áreas da casa. Podendo ser reversíveis para outros usos, ou mesmo indicando uma individualidade entre os membros da família que a partir disso possuem um menor controle dos outros integrantes da família.

[Ver: Casas Colgantes - A+U 467 e Arquitectura Viva 114]

[Ver: Vivienda colectiva em Granollers - http://www.plataformaarquitectura.cl/2009/10/16/vivienda-colectiva-en-granollers-add-arquitectura/]

Outros pontos de inovação se referem à divisão de cômodos da habitação. Em alguns casos, apesar de ainda possuírem a divisão da planta em cômodos, estes podem ser integrados a partir de vedações móveis, que permitem uma reconfiguração dos ambientes. Tanto entre sala e quarto, como entre salas e cozinhas, encontrados em mais exemplares.

[ver: 51 Viviendas Sociales Públicas - http://www.plataformaarquitectura.cl/2010/11/19/51-viviendas-sociales-publicas-en-la-calle-ali-bei-barcelona/]

[Ver: 51 Viviendas Turbo - http://www.plataformaarquitectura.cl/2010/07/13/viviendas-turbo-cobaleda-garcia-arquitectos/]

Ou, em casos específicos, entre diferentes partes do banheiro e até mesmo entre cozinha e quarto.

[Ver: Johanniterstrasse - http://www.moserwegenstein.ch/1657.0.html]

[Ver: Concurso Barrio Avanzo Toledo - lote7 (1°P) - http://www.barrioavanzadotoledo.com/ganadores.html]

Além disso, em alguns, poucos, casos podemos observar uma maior indefinição dos cômodos, possibilitando a intervenção do habitante do apartamento. Como na presença de cômodos formados por armários móveis. Ou plantas abertas que deixam para o morador a escolha da divisão em cômodos, ou não do seu apartamento.

[Ver: Urban Cactus - L'arca 221]

[Ver: Inner peace - the Architectural review 1253]

E ainda uma, aparente, ausência de uma hierarquia clara entre os ambientes que compõe a unidade.

[Ver: frechilla y lópes-peláez - Arquitectura Viva 89-90]

Na questão sobre a estanqueidade funcional dos espaços, conseguimos encontrar casos, isolados, que possibilitam diversos usos e layouts, reconfigurando os cômodos com uso de vedações móveis, por exemplo, dependendo das características da família. Dando diversas possibilidades de atividades para os ambientes. Os casos encontrados foram:

_Apartamento com diferentes layouts que acompanham os ciclos de vida da família;

[Ver: Premio de Vivienda Social de Cataluña 2009 - http://www.arquitecturaviva.com/Cms/Items/ItemDetail.aspx?ID=2154]

_Apartamento com diferentes layouts dependendo do horário do dia;

[Ver: Aranguren y Gallegos - Arquitectura Viva 89-90]

_Apartamento com diferentes layouts dependendo de diferentes usos.

[Ver: Abitare X2 2008 - http://www.monoatelier.com/index.phpongoingliving-x-2]

Além destes casos, foi muito comum encontrar, em apartamentos destinados a estudantes, a presença de cômodos não estanques, com sobreposição de funções, diversas possibilidades de layout ou modificações dependendo do uso do ambiente.

[Ver: ‘Route des Petits Ponts’ - http://concursosdeprojeto.org/2008/12/19/ofis-paris/]

[Ver: Tietgen - A+U 429]

Outro ponto muito importante e constante na grande maioria dos exemplares é a multiplicidade de tipos diferentes de apartamentos oferecidos num mesmo edifício. A maior parte dos edifícios coletados possui mais de dois tipos de apartamentos, sendo que alguns chegam a contar com mais de 70 tipos, com dimensões e soluções de desenho distintas, o que nos parece ser uma iniciativa para atender a diversos perfis de moradores, misturando idades e formatos familiares distintos.
Como colocado anteriormente, por mais que soluções projetuais como esta já tenham sido exploradas anteriormente, por exemplo, por arquitetos modernos – estas que se espelharam em exemplares internacionais e já eram percebidas desde os primeiros exemplares produzidos na cidade de São Paulo, datando da década de 1910, como pode ser verificado através do banco de dados sobre essa produção –, tal característica é considerada como inovadora nessa pesquisa por não ser uma solução habitual na produção das décadas recentes na cidade de São Paulo. E, principalmente, por se tratarem de soluções de desenho que resultam não apenas na variação do numero de dormitórios, mas em organizações espaciais distintas.

[Ver: VM House - A+U 415 ; A+U 429 ou http://www.big.dk/projects/vm/]

Leituras sobre projetos sistematizados no banco de dados existente sobre apartamentos paulistanos mostram que, assim como diversas outras características, a diversidade de unidades num mesmo edifício foi sendo abandonada na medida em que o mercado se profissionalizava e os projetos adotavam soluções mais padronizadas, como o pavimento-tipo e a unidade-tipo (QUEIROZ, 2008; TRAMONTANO, 1998).
Na produção recente são raros os exemplares que contam com unidades com configurações diferentes, a ponto de o arquiteto Jorge Wilheim ter afirmado recentemente que “parece que há um único protagonista a desenhar com sua ‘mão escondida’ todas as plantas” (WILHEIM, 2008).
“Na verdade, a evolução de nosso apartamento tem como base a manipulação dos seus variados programas de necessidades pelos seus promotores, ou incorporadores, que se regem mais pelas leis do mercado imobiliário do que pelos usos, costumes e anseios próprios de um determinado quadro cultural” (LEMOS, 1990).
Como comentado anteriormente, tais leituras foram amplamente desenvolvidas em pesquisas anteriores do Núcleo sobre a produção paulistana, em níveis de iniciação científica, mestrado e doutorado. As comparações entre exemplares da produção paulistana e a européia foi desenvolvida em conjunto com os pesquisadores Felipe Anitelli e Fábio Queiroz, que desenvolvem atualmente pesquisas de doutorado sobre a produção brasileira e sobre a produção internacional de apartamentos, respectivamente, sempre tendo o mercado paulistano como referência principal.

[Ver: Vienerberg City Lofts - http://www.deluganmeissl.at/]

[Ver: Concurso Barrio Avanzo Toledo – lote10 (1°P) - http://www.barrioavanzadotoledo.com/ganadores.html]

Foram encontrados alguns casos em que a família pode escolher a configuração do seu apartamento, graças a uma tipologia de planta aberta do pavimento do edifício, com diferentes níveis de indefinição da planta.

[Ver: Balance Concept - http://www.plataformaarquitectura.cl/2009/08/27/balance-concept-haerle-hubacher-und-hofmann/]

[Ver: Concurso Barrio Avanzo Toledo – lote6 (1°MO) - http://www.barrioavanzadotoledo.com/ganadores.html]

Outro ponto que pode ter influência sobre o uso, contribuindo para diferenciar os espaços qualitativamente, são algumas atitudes de projeto, que não se relacionam necessariamente com a estrutura espacial das plantas, mas mudam característica dos cômodos. Como a presença de pés direitos duplos, tamanho e formas de vãos como janelas e portas diferenciados, ou mesmo tipo da vedação destes vãos, abrindo um novo leque de possibilidades para os ambientes e criando outras relações entre o exterior e o interior dos edifícios.

[Ver:sebastianstrasse - http://lochau.baumschlager-eberle.com/en/residential/projects/residential-buildings-sebastianstrasse]

[Ver: brinken terrace - http://www.plataformaarquitectura.cl/2010/05/23/brinken-terrace-70%C2%B0n-arkitectur/]

[Ver: Korsgata5 - http://www.arthitectural.com/reiulf-ramstad-arkitekter-korsgata5/]

[Ver: the Rokade - http://www.plataformaarquitectura.cl/2009/07/30/de-rokade-arons-en-gelauff-architecten/]

[Ver: Cité a Docks - http://www.plataformaarquitectura.cl/2010/10/03/cite-a-docks-cattani-architects/]

[Ver: Citylife Residences - L'arca 248]

Outro ponto que pode modificar a relação entre o habitante e a habitação é presença de planos inclinados (nas paredes ou lajes), bem como algumas espacialidades diferenciadas que propõem outros usos dos ambientes, como nos casos de unidades que substituem as paredes, como divisora de ambientes, por degraus.

[Ver: Miss Sargfabrik - http://www.world-architects.com/projects/detail_thickbox/19927?TB_iframe=true&width=850]

[Ver:Spittelau Viaducts - A+U 429]

 

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Esse documento, que conta com milhares de plantas de exemplares – dos primeiros produzidos na cidade de São Paulo, na década de 1910, até os lançamentos mais recentes – e que serviu de base para o novo banco de dados sobre a produção européia, é constituído de três partes: um conjunto de peças gráficas e informações para identificação dos projetos, um conjunto de tabelas em formato de planilha eletrônica, onde constam informações sobre os edifícios e suas unidades, e um documento explicativo dos campos de preenchimento das tabelas e da identificação dos projetos e peças gráficas. A coleta de exemplares paulistanos adota os seguintes critérios: edifícios lançados pela iniciativa privada no município de São Paulo e que tenham sido publicizados de alguma forma, seja através de anúncios em jornais de grande circulação, seja em material publicitário distribuído gratuitamente, seja nos websites dos empreendimentos, ou em magazines e periódicos de arquitetura.


Sabemos que a idéia de planta aberta – ou apartamento em branco – não é uma inovação, pois era uma proposta da arquitetura moderna, mas é considerada aqui por não ser usual na produção recente.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

INTRODUCAO