TEXTOS
Arquitetura
Moderna em Edifícios de Apartamentos: Belo Horizonte 1950 - 1960.
Angela Pereira Campos de Pinho. São Carlos: EESC-USP, 2002. 22p. 297mmX210mm.
Ilustr. Plantas.
O texto faz uma leitura dos edifícios de apartamentos construídos
em Belo Horizonte segundo os preceitos da arquitetura Moderna. São
analisados o sistema construtivo, a composição formal, as relações
com o entorno, a implantação e a organização interna
de dois edificios: o Niemeyer e o Campos Elíseos, ambos na capital
mineira.
Casas
para o povo: uma visão sobre seus espaços. Paula Penteado
Crósta. São Carlos: EESC-USP, 2000. 210mmX297mm. 58 p. Ilustr.
Plantas.
O texto tem como objetivo traçar um paralelo sobre alguns aspectos
da ocupação dos espaços públicos e privados de
dois conjuntos habitacionais construídos pela Companhia de Desenvolvimento
Habitacional e Urbano, CDHU, em Ribeirão Preto, SP: um, em 1967, e
o outro, em 1994. Faz-se uma análise das características destes
diferentes tipos de habitação popular, não só
pelos 27 anos que os separam, como também pelos diferentes partidos
adotados para atender a um mesmo programa. O trabalho inclui um bom levantamento
de plantas das unidades com as reformas feitas ao longo dos anos pelos moradores.
Edifício
de apartamentos: Novos programas, novas tipologias. Renato Locilento.
São Carlos: EESC-USP, 2000. 210mmX297mm. 31 p. Ilustr. Plantas.
O texto discute a produção do edifício de apartamentos
financiado pela iniciativa privada na cidade de São Paulo, analisando
as diferentes soluções tipológicas desenvolvidas pelos
arquitetos Modernos para este novo programa arquitetônico que surgia.
A primeira parte situa o edifício de apartamentos no processo de metropolização
e verticalização de São Paulo. Em seguida, são
descritos e analisados os edifícios da Avenida Angélica (1927),
Columbus (1934) e Prudência (1944).
Espaços
domésticos flexíveis: notas sobre a produção da
'primeira geração de modernistas brasileiros'. Marcelo Tramontano.
São Paulo: FAU-USP, 1993. 210mmX297mm. 15 p.
O texto expõe, de maneira concisa, as bases da noção
de flexibilidade como enunciada pelos arquitetos Modernos europeus, procurando
identificar sua aplicação nos espaços domésticos
produzidos pelos jovens arquitetos brasileiros da primeira metade do nosso
século, designados por J. C. Durand como a 'primeira geração
de modernistas' brasileiros. Análise de alguns projetos de habitação
- no Brasil e na Europa - sob o prisma da flexibilidade espacial.
Habitação
e tecnologias da informação. César Rocha Muniz. São
Carlos: EESC-USP, 2002. 35p. 297mmX210mm.
O texto pretende colaborar para uma melhor compreensão do desenvolvimento
da habitação de interesse social produzida segundo os paradigmas
do Movimento Moderno e refletir sobre que influência que as tecnologias
da informação podem exercer na revisão de seu programa.
Habitação
moderna: a construção de um conceito. Marcelo Tramontano.
São Carlos: EESC-USP, 1993. 210mmX215mm. 75 p. Ilustr.
A concepção da habitação nos países capitalistas
tem sido, ao longo de todo o nosso século, fortemente marcada pelas
realizações européias das primeiras décadas, sobretudo
pelas que se seguiram à Primeira Guerra Mundial. A proposta moderna
de uma nova habitação para um novo homem inscreve-se no projeto
maior de uma nova sociedade, esboçado teórica ou empiricamente
desde, pelo menos, o século 18. Assim, à maioria dos fatos e
obras citados no trabalho é dada a função de "balizas"
indicadoras dos principais desdobramentos de certas ideologias, atitudes políticas,
conjunturas econômicas e avanços técnicos originados com
a industrialização do continente - principalmente no eixo Inglaterra,
França e Alemanha -,os quais teriam influenciado a construção
dos conceitos norteadores do desenho dos espaços de morar produzidos
pela "Nova Arquitetura" alemã e pelo "Espírito
Novo" francês.
Habitação
contemporânea, riscos preliminares. Marcelo Tramontano. São
Carlos: EESC-USP, 1996. 210mmX210mm. 70 p. Ilustr.
Coletânea de trabalhos discentes do 2o ano de Projeto do curso de Arquitetura
da EESC-USP, as propostas projetuais aqui apresentadas querem incrementar
a pesquisa sobre os muitos riscos preliminares possíveis de habitações
que correspondam aos novos modos de vida gerados pelas transformações
da sociedade. Preferimos abordar os ante-projetos a partir de itens abrangendo
seis componentes usuais dos programas arquitetônicos domésticos
(Convívio, Repouso e isolamento, Higiene, Preparação
de alimentos, Trabalho-em-casa e Estocagem), além de um sétimo
item relacionado à Articulação geral destas componentes.
Longe de buscar reproduzir uma classificação funcionalista no
comentário das propostas, esta abordagem nos permite justamente entrever,
para além do funcionalismo moderno, novos status possíveis para
os espaços - e não necessariamente cômodos - que abrigariam
cada uma destas atividades dentro da habitação.
Habitação
urbana no Japão, um breve olhar / A brief overview of urban housing
in Japan. Marcelo Tramontano. Texto bilíngüe Português/Inglês.
São Carlos: EESC-USP, 1996. 210mmX210mm. 54 p. Ilustr. Fotocópia
p&b.
Escrito no Japão, em 1994, este texto é produto de pesquisa
bibliográfica, mas também de muitas visitas a espaços
de habitação tradicionais, modernos e contemporâneos,
e de encontros com pesquisadores e usuários, além de entrevistas
com arquitetos que procuram novas soluções arquitetônicas
para programas de habitação urbana considerando as atuais tendências
de comportamento das populações metropolitanas. Mais de cem
imagens sobre a arquitetura tradicional, contemporânea e vida quotidiana
no Japão.
ARTIGOS
Apartamento
metropolitano: evolução tipológica. Marcelo Tramontano,
Simone Barbosa Villa. Artigo apresentado ao VI Seminário de História
da Cidade e do Urbanismo.
Natal: UFRN, outubro 2000. 210mmx297mm. 09 p.
O artigo trata da investigação do espaço doméstico
das habitações coletivas verticalizadas, produzido na cidade
de São Paulo, Brasil, nas décadas de 1980 e 1990, analisando
o espaço doméstico do apartamento metropolitano, suas diferentes
tipologias, possibilidades de agenciamentos espaciais em função
das solicitações emergentes da sociedade pós-industrial,
de forma a oferecer elementos ao discurso arquitetônico contemporâneo,
vislumbrando uma maior adequação das novas maneiras de morar
aos novos modos de vida. Esta investigação se insere em uma
pesquisa mais ampla, em curso no Nomads, sobre tipologias habitacionais urbanas
na cidade de São Paulo, cujo intuito é o de formar um quadro
habitacional paulistano para posteriores análises.
Atrás
dos muros: unidades habitacionais em condomínios horizontais fechados.
Marcelo Tramontano, Denise Mônaco dos Santos. Artigo apresentado ao
II Congresso Internacional El Habitar. Buenos Aires: Universidad de Buenos
Aires, Outubro, 1999. 210mmx297mm. 03 p.
O presente trabalho diz respeito ao estudo da espacialidade de habitações
em condomínios horizontais fechados, construídos pela iniciativa
privada na cidade de São Paulo, a partir da década de 1980.
Enfocando as relações entre questões físico-espaciais
das moradias e o seu particular contexto sócio-econômico e cultural,
assim como a identificação de apropriação de modelos
tipológicos e as possíveis alterações espaciais
promovidas pelas tendências contemporâneas de modos de vida, o
artigo traça um breve
panorama conceitual dessa tipologia habitacional. Centrado na unidade habitacional,
propõe-se ampliar a problemática que envolve estes condomínios.
Habitações,
metrópoles e modos de vida. Por uma reflexão sobre o espaço
doméstico contemporâneo. Marcelo Tramontano. Texto premiado no 3o. Prêmio Jovens Arquitetos,
na categoria "Ensaio Crítico". São Paulo: Instituto
dos Arquitetos do Brasil / Museu da Casa Brasileira, 1997. 210mm x 297mm.
10 p. Ilustr.
O texto busca identificar, em linhas gerais, as profundas alterações
ocorridas tanto no perfil demográfico como nos modos de vida dos habitantes
de metrópoles ocidentalizadas, utilizando-se de dados relativos a três
delas - São Paulo, Paris e Tóquio - com o objetivo de entender
os princípios da evolução recente do desenho de seus
espaços domésticos. Parte-se do pressuposto de que o modelo
Moderno de habitação, tal como proposto nas primeiras décadas
do nosso século por arquitetos europeus, aliado ao modelo burguês
oitocentista parisiense - ambos destinados à família nuclear
-, tem norteado o projeto da habitação metropolitana até
hoje, apesar do surgimento de novos grupos domésticos com comportamentos
absolutamente diversificados.
O espaço
da habitação social no Brasil: possíveis critérios
de um necessário redesenho. Marcelo Tramontano. Texto apresentado
ao 7o. Seminário de Arquitetura Latino-Americana. São Carlos/São
Paulo: EESCUSP/FAUUSP, 1995. 210mmX297mm. 4 p.
A habitação social brasileira tem sido desenhada, desde há
várias décadas, referenciando-se ao modelo de habitação
burguesa européia do século 19, ao mesmo tempo em que permanece
fiel a alguns princípios propostos pelos arquitetos do Movimento Moderno
europeu do início do século. Frente às profundas e aparentemente
irreversíveis modificações do perfil da população
e da diversidade dos modos de vida emergentes, são esboçados,
no texto, alguns critérios para o redesenho desta habitação.
Condomínios
horizontais fechados: referências para uma prática contemporânea. Marcelo Tramontano, Denise Mônaco dos Santos. Artigo apresentado ao
IX Congresso Ibero-americano de Urbanismo. Recife: UFPe, 2000. 210mmx297mm.
05 p.
O objetivo deste artigo é comentar as referências e os modelos
comumente citados quando o assunto são condomínios horizontais
fechados, verificando a pertinência de sua presença neste discurso.
Desqualificadores dos espaços públicos e criadores de universos
nos quais predomina a esfera privada, tanto os condomínios implantados
dentro da malha urbana das cidades, como os loteamentos fechados periféricos
tem sido, com freqüência, aparentados às vilas operárias
do século XIX, ao modelo universalmente difundido da cidade-jardim,
e aos subúrbios norte-americanos do segundo pós-guerra. No entanto,
longe de buscar traçar uma evolução histórica
destes desenvolvimentos, o artigo destaca aspectos que possam vir a tangenciar
nosso objeto de estudo
Apartamentos, arquitetura e mercado: estado das coisas. Marcelo Tramontano.Marcelo Tramontano. 2006 In: Oficina Verticalização das cidades brasileiras, 2006, São Paulo. Verticalização das cidades brasileiras. 210mmX297mm. 10 p. Ilustr. Plantas.
Os modos de vida da população paulistana não cessaram de alterar-se ao longo de todo o século XX, passando a exibir, a partir dos anos 1960, novos formatos familiares e padrões comportamentais até então inusuais, conforme atestam dados censitários e acadêmicos. Já o projeto das unidades guarda, no fundo, as mesmíssimas características essenciais e estrutura espacial de há décadas, como mostram plantas coletadas e estudadas nas pesquisas do Nomads.usp. A importância da revisão dessa modalidade habitacional é enorme e urgente. Muito além de constituir um filão rentável do mercado imobiliário atual, o conceito de edifícios verticalizados de habitação pode ser a luz no fim do túnel de muitas metrópoles saturadas. se é verdade que uma verticalização sustentável precisa ser concebidapara as nossas grandes cidades, e isso tanto do ponto de vista construtivo e ambiental como do ponto de vista social, então a reflexão sobre projetos de edifícios de apartamentos deveria estar na ordem do dia das escolas de arquitetura brasileiras.
Rodízios que não giram. Marcelo Tramontano. 2004. Revista Abimóvel, Curitiba, p. 4 - 4, 01 dez. 2004. 210mmX297mm. 2 p.
a evolução recente da moradia brasileira metropolitana em geral apresenta duas recorrências principais: por um lado, a articulação de seus espaços continua a reproduzir o modelo burguês parisiense do século XIX, visando os hábitos mundanos da burguesia ascendente da época e exportado para todo o mundo civilizado de então, que se calca na tripartição em zonas Social, Íntima e de Serviços. Por outro, nota-se a progressiva exigüidade de seus espaços, devida a fatores diversos como o aumento do preço do solo urbano, a diminuição de pessoal doméstico, o que, no entanto, não altera sua compartimentação funcional: nossa moradia convencional divide-se em cômodos cada vez menores, que ainda obedecem uma ordem datada de há quase cento e cinqüenta anos.
Um toque de imaterialidade: o impacto das novas mídias no projeto do espaço doméstico.Marcelo Tramontano, Anja Pratschke, Marcos Marchetti. 2000. Texto publicado nos anais do Seminário Internacional Psicologia e Projeto do Ambiente Construtivo, 2000, Rio de Janeiro. 210mmX297mm. 4 p.
Os escassos estudos sobre os supostos impactos causados pela entrada das novas mídias no espaço doméstico costumam mesclar, indistintamente, situação atual e tendências futuras, superestimando estes impactos, e atribuindo à casa contemporânea características que ainda se situam em um futuro mais ou menos próximo. É verdade que os modos de vida tem sido alterados também pela possibilidade de se receber informações sobre outras culturas e hábitos, produto de uma combinação entre deslocamentos concretos e deslocamentos virtuais, e que estas alterações se acentuam a partir do atual aumento do
luxo de informações. O presente artigo pretende analisar mais atentamente o interior desta habitação contemporânea urbana, ocidentalizada, sob influência cultural metropolitana, no sentido de esclarecer as principais componentes deste processo.
Alice no país da especulação imobiliária: habitação e modos de vida na cidade de São Paulo.Marcelo Tramontano. 2003. artigo publicado em Cidades. Comunidades e Territórios, Lisboa, Portugal, v. 6. 210mmX297mm. 19 p.
O presente artigo apresenta uma breve leitura da evolução recente dos espaços de habitar da cidade de São Paulo, Brasil, comparando-os às transformações percebidas nos modos de vida e no perfil demográfico da população. Esse assunto faz parte das preocupações do Nomads.usp Núcleo de Estudos sobre habitação e Modos de Vida, da Universidade de São Paulo, coordenado pelo autor, que procura repensar o desenho dos espaços da habitação contemporânea, considerando as transformações ocorridas nos grupos familiares a partir da revolução industrial inglesa, suas atuais tendências comportamentais, assim como sua relação com o uso de novas mídias. Isto inclui o redesenho de seu mobiliário e a revisão de seu repertório construtivo, priorizando preocupações de cunho ambiental, através de reflexões teóricas e da realização de projetos arquitetônicos experimentais.
Habitares Interativos: 12 notas Preliminares. Marcelo Tramontano. 2007. In: NIETO, I.; VEGA,R.; TELLO, I.. (Org.). Installing: art and technology / Instalando: arte y tecnologia. Santiago: Troyano, 2007, v. , p. 143-147. 200mmx250mm. 4p.
O texto aponta 12 notas preliminares relacionadas à conceituação de habitares interativos, acerca de tais temas: Tempo; Hibridação; Habitação; Interação; Diversidade; Escalas; Virtual; Corpo; Objeto; Edifício; Urbano e Experiência.
Apartamentos em São Paulo: brevíssimo exame de uma história controversa. Marcelo Tramontano. 2006 210mmX297mm. 19 p.
A importância da revisão da modalidade habitacional de que consistem os apartamentos é enorme e urgente. Muito além de constituir um filão rentável do mercado atual, o conceito de edifícios verticalizados de habitação pode ser a luz no fim do túnel de muitas metrópoles saturadas.São urgentes formulações capazes de alimentar a concepção de outras configurações dessa modalidade: edifícios e conjuntos baseados em novas conceituações, pensados mais como fragmentos urbanos e menos como fortalezas e guetos. Mais como loci de vida social pautada pela convivência de diversidades e menos como emblemas de segregação e marginalização.
Encontros e Desencontros: Modernismo e Conjuntos Habitacionais na metrópole paulistana. Marcelo Tramontano, Mayara Dias de Souza. 2004.Artigo apresentado no I Seminário Docomomo São Paulo, 2004, São Paulo. 200mmx250mm. 7p. illustr. Plantas
O objetivo deste artigo é, em primeira instância, verificar a maneira como o projeto de certos conjuntos habitacionais paulistanos da primeira metade do século XX realmente incorporou ou não elementos referenciados no ideário modernista europeu, como costumam afirmar diversos autores nacionais. Em seguida, propõe-se a investigar em que medida projetos habitacionais posteriores desenvolveram e se utilizaram de tais preceitos. Para tanto, serão estudados alguns exemplos emblemáticos construídos na área metropolitana, como o conjunto Zézinho de Magalhães, em Guarulhos, e o IAP Vila Guiomar, em Santo André. O método de análise utilizado para o estudo baseia-se na comparação de plantas das unidades habitacionais, que constitui prática de pesquisa clássica e consagrada. Finalmente, quer-se apresentar uma comparação dessas plantas de meados do século XX com plantas de conjuntos produzidos pela COHAB-SP no distrito de Cidade Tiradentes, nos anos 1980, e plantas de conjuntos construídos nas gestões das prefeitas Luiza Erundina (1989-1992) e Marta Suplicy (2001-2004). Nessas duas gestões municipais, foram produzidos exemplares considerados inovadores pela crítica arquitetônica nacional.
Apartamentos de interesse social:construindo uma metodologia para análise de peças gráficas.Marcelo Tramontano, Mayara Dias de Souza. 2005 artigo apresentado no V Workshop Brasileiro de Gestão do Processo de Projeto na Construção de Edifícios, 2005, Florianópolis. V Workshop Brasileiro de Gestão do Processo de Projeto na Construção de Edifícios, 2005. 200mmx250mm. 7p.
O objetivo deste artigo é apresentar o processo de construção de uma metodologia de análise de peças gráficas de apartamentos de habitação social. Para tanto, estão sendo estudadas métodos já utilizados por outros pesquisadores e suas equipes, em avaliações: Dra. Sheila Ornstein (FAU-USP), Dr. João Branco Pedro (LNEC, Portugal), Dr. Douglas Brandão (UFMT), Drs. Ricardo Martucci e Admir Basso (ArqTec-EESC-USP) . Através da metodologia proposta no estudo e aplicada em análises posteriores, espera-se entender como tem se dado a evolução do desenho dos espaços domésticos nessa modalidade habitacional, e identificar as alterações de padrões espaciais e sua relação com a evolução das estruturas familiares. Espera-se também analisar a qualidade do espaço a partir de peças gráficas dos projetos e explorar as possibilidades de uso da planta como um dos documentos principais na análise do espaço.
Apartamentos paulistanos: um olhar sobre a produção privada recente. Fábio Abreu de Queiroz, Marcelo Tramontano. São Carlos: Nomads.usp. 2009. . 210mmx297mm. 12 pp.
Este artigo focaliza a produção de apartamentos pela iniciativa privada a cidade de São Paulo, entre os anos de 2000 e 2008, procurando ntender aspectos do mercado imobiliário que interfiram ou eterminem o desenho e as características das unidades. É realizada obre estratégias para o planejamento e a comercialização de novos produtos, partindo de estudos de diversos autores, de dados de relatórios da EMBRAESP - Empresa Brasileira de Estudos de Patrimônio, da análise de material publicitário de lançamentos e de uma base de dados sobre exemplares paulistanos de apartamentos, além de trabalhos acadêmicos, em especial as pesquisas sobre o tema desenvolvidas no Nomads.usp - Núcleo de Estudos de Habitares Interativos. Conclui-se que , são priorizadas no mercado estratégias que visam a garantir e agilizar a comercialização das unidades e o retorno financeiro de investidores, em detrimento da observação de características relacionadas à qualidade espacial e arquitetônica e que se relacionem ao uso das unidades por seus futuros moradores.
RELATORIO
Habitação
social francesa. Volume 1. David Sperling. Relatório parcial de
Iniciação Científica. Bolsa CNPq-Pibic. São Carlos:
EESC-USP, 1997. 200mmx250mm. 75 p., Ilustr. Fotocópia p&b.
O texto apresenta, em linhas gerais, a evolução das realizações
de habitações de baixo custo na França, um dos países
precussores na área, desde o final do século passado até
os anos 1970, comentando e ilustrando os principais exemplos.
Habitação
social francesa. Volume 2.
David Sperling. Relatório final de Iniciação
Cientifica. Bolsa CNPq-Pibic. São Carlos: EESC-USP, 1997. 210mmx210mm.
59 p., Ilustr. Fotocópia p&b.
Dando seqüência ao texto anterior, o trabalho analisa doze realizações
de habitação social dos anos 80-90 em Paris, e apresenta algumas
conclusões preliminares sobre as perspectivas atuais.
Habitação
contemporânea na cidade de São Paulo: evolução
recente de algumas tipologias.
Reginaldo Pereira. Relatório de
Iniciação Científica. São Carlos: Nomads/CNPq
Pibic, 1999. 150mm X 210mm. 147 p., Ilustr. Fotocópia p&b.
O texto é um dos primeiros levantamentos disponíveis no Brasil
sobre algumas das principais tipologias de habitação encontráveis
na cidade de São Paulo. Baseando-se em matérias jornalísticas,
peças publicitárias, dados de recenseamentos e pesquisas de
institutos governamentais, o relatório traça um breve panorama
dos Condomínios verticais e horizontais, Apartamentos, Flats e Vilas,
abordando questões como seu histórico, evolução
de áreas, distribuição interna, relações
com a cidade, além de assinalar suas concentrações preferenciais
em um mapa da cidade.