introdução

estudo de plantas

leitura dos espaços internos

leitura das unidades experimentais 001 e 002

propostas de refuncionalização

team

Foram realizados diversos estudos sobre os espaços internos de apartamentos paulistanos durante a primeira fase da pesquisa, sendo escolhidas as unidades de dois e três dormitórios do New York Condominium como objeto de análise mais detida.


Estas análises tiveram por base uma leitura por funções: alimentação, circulação, convívio, estocagem, higiene, isolamento, preparação de alimentos, relaxamento, repouso, trabalho em casa e vestir.
Como produto final obtiveram-se textos e gráficos
explicativos sobre as diversas funções.


Abaixo segue, como exemplo, o estudo sobre as áreas destinadas à Circulação nestes apartamentos,
aqui destacadas com a cor cinza.

New York Condominium - planta 3 dormitórios
New York Condominium - planta 2 dormitórios

CIRCULAÇÃO New York Condominium
A corriqueira disposição do mobiliário em cômodos de pequenas dimensões, encostado nas paredes ou bem próximo a elas, verifica-se aqui. Isto ocorre com a quase totalidade do mobiliário sugerido pela empresa vendedora do empreendimento na planta divulgada, com exceção da mesa de alimentação da sala e da mesinha de centro na sala de estar, que chegam a atrapalhar a circulação ao seu redor, ou até mesmo a impedí-la.


Na verdade, a disposição sugerida para o mobiliário é quase a única possível para cada ambiente, dadas as dimensões restritas do espaço, e o posicionamento das aberturas.


No caso da cozinha e da área de serviços, o espaço para a circulação é o mesmo do de permanência. Inversamente, outros cômodos servem apenas como circulação, como é o caso dos corredores logo na estrada do apartamento e na distribuição dos quartos e banheiros.

Note-se que as áreas utilizadas para circulação são, praticamente, todas aquelas não ocupadas pelo mobiliário, e que, por suas reduzidas dimensões, as áreas de circulação não poderiam abrigar nenhuma outra função. Isto significa, em outras palavras, que além das funções básicas e convencionais, previstas no programa, parece difícil inserir neste apartamento atividades correspondentes a novos comportamentos dos moradores. Em todo caso, se nas áreas sem mobiliário parece impossível fazê-lo, só lhes restaria adquirir móveis com as novas funções incorporadas. O que, no atual mercado brasileiro, destinado ao público que costuma morar em apartamentos como este, praticamente inexiste.

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