Referências

Semiótica

1. Peirce

Charles Sanders Peirce (Cambridge, 10 de setembro de 183919 de abril de 1914, Milford) foi um filósofo, cientista e matemático americano. Licenciou-se em ciências e doutorou-se em Química em Harvard. Ensinou filosofia nesta universidade e na Universidade Johns Hopkins. Foi o fundador do Pragmatismo e da ciência dos signos, a semiótica. Antecipou muitas das problemáticas do Círculo de Viena. Além dos títulos descritos, Peirce também era matemático, físico e astrônomo. Dentro das ciências culturais estudou particularmente Linguística, Filologia e História, com contribuições também na área da Psicologia Experimental. Estudou praticamente todos os tipos de ciência em sua época, sendo também conhecedor de mais de dez idiomas. As áreas pelas quais é mais conhecido, e às quais dedicou grande parte de sua vida e estudos, são a Lógica e Filosofia. Propôs aplicar nesta última os métodos de observação, hipóteses e experimentação a fim de aproximá-la mais das características de ciência. Peirce concebia a Lógica dentro do campo do que ele chamava de teoria geral dos signos, ou Semiótica. Os últimos 30 anos de sua vida foram dedicados a estudos acerca da Semiótica, para Peirce um sistema de lógica. Produziu cerca de 80.000 manuscritos durante a vida, sendo que 12.000 páginas foram publicadas. A Semiótica Peirciana pode ser considerada uma Filosofia Científica da Linguagem. A Fenomenologia é a ciência que permeia a semiótica de Peirce, e deve ser entendida nesse contexto. Para Peirce, a Fenomenologia é a descrição e análise das experiências do homem, em todos os momentos da vida. Nesse sentido, o fenômeno é tudo aquilo que é percebido pelo homem, seja real ou não.

2. Nathan Houser

Indiana University - Purdue University Indianapolis
Indianapolis, Indiana, 46202-5157 USA - Phone: (317) 278-3374
Professor Emeritus of Philosophy Founding Directory, Institute for American Thought Senior Fellow, Institute for American Thought. Publications: in Transactions of the Charles S. Peirce Society, The American Journal of Semiotics, Études Phénoménologiques, ModernLogic, and Documentary Editing, and a number of American and German anthologies; an article on the history of algebraic logic for theRoutledge Companion Encyclopedia of the History and Philosophy of the Mathematical Sciences; an article on Charles S. Peirce for theSupplement for Edward's Encyclopedia of Philosophy; and (general editor) of the projected thirty-volume Writings of Charles S. Peirce (IndianaUniversity Press)

3. André De Tienne

Director and General Editor of the Peirce Edition Project; Professor of Philosophy; Associated faculty of the Ph.D. Program in Semiology of the Université du Québec à Montréal. Publications: Co-editor, The Cambridge School of Pragmatism, 4 vols. (London & New York: Continuum, 2006). Co-editor, The Essential Peirce (Indiana University Press 1998) and Writings of Charles S. Peirce: a chronological edition (IUP 1993–2010) L'Analytique de la représentation chez Peirce (Publications des Facultés Universitaires Saint-Louis 1996). Contributions to Transactions of the Charles S. Peirce Society, TEXT--An Interdisciplinary Annual of Textual Studies, Cognitio, Recherches sémiotiques/Semiotic Inquiry, Semiotiche, S.E.E.D. Journal, and Zeitschrift für Semiotik.

4. Lúcia Santaella

Maria Lucia Santaella Braga (Catanduva, 13 de agosto de 1944) é uma pesquisadora brasileira e professora titular da PUC-SP com doutoramento em Teoria Literária na PUC-SP, em 1973, e livre-docência em Ciências da Comunicação na ECA/USP, em 1993. É fundadora do "CS games", Grupo de Pesquisa em Games e Semiótica da PUC-SP, além de professora da Escola de Economia de São Paulo da Fundação Getúlio Vargas EESP-FGV, nas áreas de Novas Tecnologias e Novas Gramáticas da Sonoridade, Relações entre o Verbal, Visual e Sonoro na Multimídia e Fundamentos Biocognitivos da Comunicação.

5. Nöth

Winfried Nöth é professor de ligüística inglesa e semiótica na Universidade de Kassel na Alemanha. Publicou Strukturen des Happenings (1972), Semiotik: eine Einführung mit Beispielen für Reklamen-analysen (2975), Dynamik Semiotischer Systeme (1977) e Literatursemiotische Analysen – zu Lewis Carrolls-Büchern (1980). É também autor do Handbook of Semiotics (edição alemã de 1985 e edição em inglês de 1990) e editor do Origins of Semiotics (1994), além de inúmeros artigos nas áreas de comunicação, liguistica, literatura e mídias.




6. Ibri

Ivo Assad Ibri possui graduação em Engenharia Civil pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (1972), mestrado em Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (1986) e doutorado em Filosofia pela Universidade de São Paulo (1994). Realizou pesquisa de pós-doutorado nos anos de 2004 e 2005 na Universidade de Indiana, Estados Unidos, com bolsa tipo fellowship concedida pelo Institute for Advanced Study daquela universidade. Pesquisador do CNPq, atualmente é professor titular da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, e doutor da Faculdade de São Bento. Possui experiência na área de Filosofia, com ênfase em Filosofia Moderna e Contemporânea, atuando principalmente nos seguintes temas: epistemologia, pragmatismo, semiótica, estética e metafísica. É fundador do Centro de Estudos do Pragmatismo do Programa de Estudos Pós-graduados em Filosofia da PUC-SP e editor responsável de Cognitio - Revista de Filosofia. Coordena desde 1998 os Encontros Internacionais sobre Pragmatismo, realizados anualmente. A partir de 2009, passou a integrar o corpo de consultores do Peirce Edition Project, da Universidade de Indiana, EUA, que edita a obra cronológica de Charles S. Peirce.

7. Vieira

Jorge de Albuquerque Vieira possui graduação em Engenharia de Telecomunicações pela Universidade Federal Fluminense (1969) , mestrado em Engenharia Nuclear pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1975) e doutorado em Comunicação e Semiótica pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (1994) . Atualmente é Professor da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo e Professor Assistente Doutor da Faculdade de Dança Angel Viana. Tem experiência na área de Filosofia , com ênfase em Metafísica. Atuando principalmente nos seguintes temas: Semiótica, sistema de sinais.


8. Lucrécia Ferrara


Lucrécia D'Alessio Ferrara é pesquisadora brasileira na área de Comunicação e Espaço Urbano. Professora titular aposentada da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo | USP, e da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo | PUC-SP. Atualmente, é docente e orientadora de dissertações e teses no Programa de Pós-graduação em Comunicação e Semiótica da PUC-SP, onde também coordena o Grupo de Pesquisa Espaço-Visualidade / Comunicação-Cultura. Tem diversas publicações na área de Comunicação, com ênfase em Teoria da Comunicação, e assídua participação em obras coletivas e artigos veiculados em revistas especializadas, atuando principalmente nos seguintes temas: comunicação, cultura, semiótica, arquitetura e design, e epistemologia da comunicação. Sua obra dedica-se a explorar e compreender a dinâmica dos processos de comunicação que encontram no espaço urbano o metacontexto das manifestações e representações produtoras de sentido, e capaz de modificar e legitimar os diversos sistemas culturais e, por conseguinte, as formas de vida que lhes são correspondentes no percurso da História.

9. Eluiza Ghizzi

Eluiza Bortolotto Ghizzi possui graduação em Arquitetura e Urbanismo pelo Centro de Ensino Superior de Campo Grande (1985), mestrado (1997) e doutorado (2005) em Comunicação e Semiótica pela PUC-SP (com bolsa da Coordenação de Aperfeiçoamento do Ensino Superior/CAPES). É professora (adjunto - DE) da UFMS, vinculada ao Departamento de Comunicação e Artes/DAC, do Centro de Ciências Humanas e Sociais/CCHS, com atuação nas graduações em Artes Visuais e Arquitetura e Urbanismo, bem como no Mestrado em Estudos de Linguagens dessa instituição. É membro do Centro de Estudos de Pragmatismo (PUC-SP) e líder do grupo de pesquisa Estética e Linguagem (UFMS). Membro do corpo editorial das revistas Papéis (UFMS) e Cognitio-Estudos (PUC-SP). É uma das coordenadoras do Festival de Arte e Tecnologia - Campo Grande - MS. Desenvolve pesquisa sobre as relações de continuidade entre as artes visuais, design e arquitetura.

10. Helio Godoy

Helio Augusto Godoy de Souza é Professor e Pesquisador do Departamento de Comunicação e Artes da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul. Desenvolve pesquisa sobre Tecnologia e Linguagem dos Filmes 3D Estereoscópicos, tendo desenvolvido tecnologia e métodos para estereoscopia digital. Doutor em Comunicação e Semiótica pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo; Mestre em Cinema pela Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo; Graduado em Ciências Biológicas pelo Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo. É diretor e produtor cinematográfico, com vários filmes sobre cutura e meio ambiente, dentre os quais: Cubatão Meu Amor (1991); Piraputanga (1993); Bacia do Córrego Bandeira (1994); Arqueologia do Gasoduto Bolívia Brasil (2001); Projeto Corumbá (2004); A Poeira (2007) e "Arqueologia de Mato Grosso do Sul" (2008). É autor do livro Documentário, Realidade e Semiose: os sistemas audiovisuais como fontes de conhecimento (AnnaBlume 2002).

Cibernética

1. Wiener

Norbert Wiener (Columbia (Missouri), 26 de novembro de 1894Estocolmo, 18 de março de 1964) foi um matemático estadunidense, conhecido como o fundador da cibernética. Graduou-se em matemática aos 14 anos e recebeu o doutorado em lógica aos 18. Depois disso foi estudar com David Hilbert em Göttingen, na Alemanha. A contribuição de Wiener para a ciência da computação veio mais tarde. Durante muitos anos, ele trabalhou no Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), onde estudou a nova física probabilística e concentrou-se no estudo estatístico do movimento das partículas elementares em um líquido (o fenômeno conhecido como movimento browniano). Os movimentos de uma partícula são tão imprevisíveis que era impossível descreve-los utilizando-se a física clássica das forças determinísticas. Assim, um método "probabilístico", pelo qual apenas a posição provável de uma partícula num dado momento poderia ser prevista, era a melhor maneira de se resolver a questão. Quando começou a Segunda Guerra Mundial, ele ofereceu seus serviços ao governo norte-americano e passou a trabalhar com problemas matemáticos referentes a uma arma apontada para um alvo móvel. O desenvolvimento dos sistemas de direção de uma mira automática, seus estudos de física probabilística e seu grande interesse por assuntos que iam desde a filosofia à neurologia apareceram juntos em 1948, quando ele publicou o livro intitulado Cibernética. Entre os anos de 1946 e 1953, Norbert Wiener integrou o grupo reunido sob o nome de Macy Conferences, contribuindo para a consolidação da teoria cibernética junto com outros cientistas renomados: Arturo Rosenblueth, Gregory Bateson, Heinz von Foerster, John von Neumann, Julian Bigelow, Kurt Lewin, Lawrence Kubie, Lawrence K. Frank, Leonard J. Savage, Margaret Mead, Molly Harrower, Paul Lazarsfeld, Ralph W. Gerard, Walter Pitts, Warren McCulloch e William Ross Ashby; além de Claude Shannon, Erik Erikson e Max Delbrück.

2. Rosenblueth

Arturo Rosenblueth Stearns (October 2, 1900 – September 20, 1970) was a Mexican researcher, physician and physiologist, who is known as one of the pioneers of cybernetics. Rosenblueth was born in 1900 in Ciudad Guerrero, Chihuahua. He began his studies in Mexico City, then traveled to Berlin and Paris where he obtained his medical degree. Returning to Mexico city in 1927, he engaged in teaching and research in physiology. In 1930 he obtained a Guggenheim Scholarship and moved to Harvard University, to the department of Physiology, then directed by Walter Cannon. With Cannon he explored the chemical mediation of homeostasis. Rosenblueth cowrote research papers with both Cannon and Norbert Wiener, pioneer of cybernetics. Rosenblueth was an influential member of the core group at the Macy Conferences.In 1944, Rosenblueth became professor of physiology at the National Autonomous University of Mexico. Eventually he became head of the Physiology Laboratory of the National Institute of Cardiology, head of the Physiology Department and, in 1961, director of the Center for Scientific Research and Advanced Studies (Cinvestav) at the National Polytechnic Institute. Between 1947 and 1949, and again between 1951 and 1952, using grants from the Rockefeller Foundation, he returned to Harvard to further collaborate with Wiener. Arturo Rosenblueth died September 20, 1970 in Mexico City.

3. Bateson

Gregory Bateson (Grantchester, Inglaterra, 9 de maio de 1904São Francisco, Califórnia, 4 de julho de 1980) foi biólogo e antropólogo por formação. Contudo, como grande pensador sistêmico e epistemólogo da comunicação, incorreu também pela psiquiatria, psicologia, sociologia, lingüística, ecologia e cibernética. Seu pai William Bateson (1861-1926), biólogo inglês conhecido como o pai da genética, foi quem usou pela primeira vez na história da humanidade o termo genética para descrever o estudo da variação e hereditariedade, em 1905 - um ano depois de Gregory nascer. Gregory Bateson estudou zoologia em Londres e biologia em Cambridge. Combinou estes dois campos de estudos em suas primeiras experiências antropológicas de trabalho de campo com os nativos da Nova Guiné e da Ilha de Bali. A partir da Nova Guiné, escreveu o livro Naven: a Survey of the Problems Suggestes by a Composite Picture of the Culture of a New Guinea Tribe Drawn from Three Points of View (1936). A partir de Bali (de março de 1936 até 1939), e junto com Margaret Mead, resultou o livro Balinese Character - A Photographic Analysis, que tornou-se mítico por estar à frente de seu tempo. Entre os anos de 1946 e 1953, Gregory Bateson integrou o grupo reunido sob o nome de Macy Conferences, contribuindo para a consolidação da teoria cibernética junto com outros cientistas renomados.

4. Foerster

Heinz von Foerster (13 de novembro de 1911, Viena2 de outubro de 2002, Pescadero, California) foi um cientista austríaco-americano que combinava física com filosofia. Together with Warren McCulloch, Norbert Wiener, John von Neumann, and others, Heinz von Foerster was the architect of cybernetics. In particular he developed a second-order cybernetics which focus on self-referential systems and the importance of eigenbehaviors for the explanation of complex phenomena. In von Foerster’s words, it is the “cybernetics of observing systems”. Von Foerster’s famous distinction between trivial and non-trivial machines is a starting point to recognize the complexity of cognitive behavior. A trivial machine is a machine whose operations are not influenced by previous operations. It is analytically determinable, independent from previous operations, and thus predictable. For non-trivial machines, however, this is no longer true as the problem of identification, i.e., deducing the structure of the machine from its behavior, becomes unsolvable. Finally, as long-term director of the Biological Computer Laboratory in Illinois he provided an fruitful platform for studies of complex systems and had essential influence on many cognitive scientists and (radical) constructivists.

5. Neumann

John von Neumann, nascido Margittai Neumann János Lajos (Budapeste, 28 de dezembro de 1903Washington, D.C., 8 de fevereiro de 1957) foi um matemático húngaro de etnia judaica, naturalizado estadunidense. Contribuiu na teoria dos conjuntos, análise funcional, teoria ergódica, mecânica quântica, ciência da computação, economia, teoria dos jogos, análise numérica, hidrodinâmica das explosões, estatística e muitas outras as áreas da Matemática. De fato é considerado um dos mais importantes matemáticos do século XX.


6. Bigelow

Julian Bigelow (1913 - February 21, 2003 in Princeton, New Jersey) was a pioneering computer engineer. Bigelow obtained a master's degree at the Massachusetts Institute of Technology, studying electrical engineering and mathematics. During World War II, he assisted Norbert Wiener's research on automated fire control for anti-aircraft guns. When John von Neumann sought to build one of the very first digital computers at the Institute for Advanced Study in Princeton, he hired Bigelow in 1946 as his "engineer," on Wiener's recommendation. Dyson (1997) argues that the computer Bigelow built following von Neumann's design, called the "IAS," and not the ENIAC at the University of Pennsylvania or the Colossus designed as part of the code-cracking project at Bletchley Park in England, was the first true stored-program digital computer. Because von Neumann did not patent the IAS and wrote about it freely, 15 clones of the IAS were soon built. Nearly all computers subsequently built are recognizable descendants of the IAS. Before working on the IAS, Bigelow coauthored with Norbert Wiener and Arturo Rosenblueth one of the founding papers on cybernetics and modern teleology, titled "Behavior, Purpose and Teleology." This paper mulled over the way mechanical, biological, and electronic systems could communicate and interact. This paper instigated the formation of the Teleological Society and later the Macy conferences. Bigelow was an active member of both organizations.

7. Kurt Lewin

Kurt Lewin, psicólogo alemão, nasceu em 9 de setembro de 1890 em Mogilno, Alemanha, na época, morreu em Newtonville, Massachusetts, Estados Unidos, em 12 de fevereiro de 1947. Na Alemanha, estudou em Freiburg, Munique e Berlim, onde se doutorou em 1914, quando foi para a Primeira Guerra Mundial como oficial do Exército alemão trabalhando no Instituto Psicanalítico de Berlim. Foi para os Estados Unidos em 1933, onde se refugiou antes da Segunda Guerra Mundial (1939-1945), pois suas teorias eram incompatíveis com o Nazismo. Não voltou mais para a Alemanha. Trabalhou nas universidades de Cornell, Stanford e Iowa, fundou o Centro de Pesquisa de Dinâmica de Grupo do Instituto de Tecnologia de Massachusetts, (MIT), em 1945. No Instituto fez diversos trabalhos e formou muitos profissionais no campo da psicologia e da Sociologia e fisiologia. Entre os anos de 1946 e 1953, Kurt Lewin integrou o grupo reunido sob o nome de Macy Conferences, contribuindo para a consolidação da teoria cibernética junto com outros cientistas renomados.

8. Margaret Mead

Margaret Mead (Filadélfia, 16 de Dezembro de 1901Nova Iorque, 15 de Novembro de 1978) foi uma antropóloga cultural norte-americana. Nasceu na Pensilvânia, criada na localidade de Doylestown por um pai professor universitário e uma mãe activista social. Graduou-se no Barbard College em 1923 e fez doutorado na Universidade de Columbia em 1929. Em 1925, ficou conhecida pelo trabalho de campo na Polinésia. Em 1926, colaborou no Museu Americano de História Natural, em Nova Iorque, como assistente do diretor, e depois como diretora de etnologia (de 1946 a 1969). Durante a Segunda Guerra Mundial, foi secretária executiva do comité de hábitos alimentares do Conselho Nacional de Investigação. Entre os anos de 1946 e 1953, Margaret Mead integrou o grupo reunido sob o nome de Macy Conferences, contribuindo para a consolidação da teoria cibernética ao lado de outros cientistas renomados.

9. McCulloch

Warren Sturgis McCulloch (Novembro 16, 1898 – Setembro 24, 1969) foi um neuroanatomista e psiquiatra americano e cibernético. Warren Sturgis McCulloch was born in Orange, New Jersey, in 1898. He attended Haverford and studied philosophy and psychology at Yale University, where he received an A.B. degree in 1921. He continued to study psychology at Columbia and received a M.A. degree in 1923. Receiving his MD in 1927 from the College of Physicians and Surgeons in New York, he undertook an internship at Bellevue Hospital, New York, before returning to academia in 1934. He worked at the Laboratory for Neurophysiology at Yale University from 1934 to 1941, before moving to the Department of Psychiatry at the University of Illinois, Chicago. From 1952 he worked at the MIT Research Laboratory of Electronics. He also worked at Yale University and later at the University of Chicago. He was a founding member of the American Society for Cybernetics and its second president during 1967–1968. He was a mentor to the British operations research pioneer Stafford Beer. Warren McCulloch had a remarkable range of interests and talents. In addition to his scientific contributions he wrote poetry (sonnets), and he designed and engineered buildings and a dam at his farm in Old Lyme, Connecticut. He died in Cambridge in 1969.

10. Ashby

William Ross Ashby (Londres, 6 de setembro de 1903 - 15 de novembro de 1972) foi um médico neurologista inglês que em 1951 criou o primeiro homeostato, um dispositivo eletrônico auto-regulado por retroalimentação. Entre os anos de 1946 e 1953, William Ross Ashby integrou o grupo reunido sob o nome de Macy Conferences, contribuindo para a consolidação da teoria cibernética junto com outros cientistas renomados. His two books, Design for a brain and An introduction to cybernetics, were landmark works. They introduced exact, logical, thinking to the nascent discipline, and were highly influential. Despite being widely influential within cybernetics, systems theory and, more recently, complex systems, he is not as well known as many of the notable scientists his work influenced including Herbert Simon, Norbert Wiener, Ludwig von Bertalanffy, Stafford Beer and Stuart Kauffman.

11. Bertalanffy

Karl Ludwig von Bertalanffy (Viena, 19 de setembro de 1901Buffalo, Nova Iorque, 12 de Junho de 1972) foi o criador da Teoria geral dos sistemas. Cidadão austríaco, desenvolveu a maior parte do seu trabalho científico nos Estados Unidos da América. Bertalanffy fez os seus estudos em biologia e interessou-se desde cedo pelos organismos e pelos problemas do crescimento. Os seus trabalhos iniciais datam dos anos 20 e são sobre a abordagem orgânica. Com efeito, Bertalanffy não concordava com a visão cartesiana do universo. Colocou então uma abordagem orgânica da biologia e tentou fazer aceitar a ideia de que o organismo é um todo maior que a soma das suas partes. Criticou a visão de que o mundo é dividido em diferentes áreas, como física, química, biologia, psicologia, etc. Ao contrário, sugeria que se deve estudar sistemas globalmente, de forma a envolver todas as suas interdependências, pois cada um dos elementos, ao serem reunidos para constituir uma unidade funcional maior, desenvolvem qualidades que não se encontram em seus componentes isolados.

12. Stafford Beer

Anthony Stafford Beer (25 de Setembro de 1926 - 23 de Agosto de 2002) foi um teórico da pesquisa operacional e da gestão cibernética. Beer nasceu em Londres. Ele começou por estudar filosofia na University College London, mas teve de interromper os estudos em 1944 para incorporar o exército britânico na Segunda Guerra Mundial. Ele serviu na Índia, onde permaneceu até 1947, sendo finalmente desmobilizado do exército em 1949, tendo obtido o grau de capitão. Ele tomou contacto com a pesquisa operacional no exército e em breve se deu conta das vantagens de sua aplicação no mundo dos negócios. Ele trabalhou para a United Steel e convenceu a gestão da empresa a fundar um grupo de pesquisa operacional, o departamento de pesquisa operacional e cibernética, que ele liderou. Em 1959 ele publicou o seu primeiro livro Cybernetics and Management, no qual elabora sobre as ideias de Norbert Wiener, Warren McCulloch e especialmente William Ross Ashby para uma abordagem da gestão organizacional com base na teoria dos sistemas. O seu maior projecto independente nunca chegou a ser completado. Ele foi contratado pelo governo socialista do Chile em 1971 para desenvolver um sistema computadorizado a tempo-real que deveria gerir a economia social. Quando Pinochet tomou o controle em 1973, o professor Beer teve de abandonar o projecto. Beer continuou a trabalhar nas Américas, sendo consultor dos governos do México, Uruguai e Venezuela. Ele também escreveu uma série de quatro livros, baseando-se no seu Viable System Model para a modelaçáo de organizações - Platform for Change, Designing Freedom, Heart of Enterprise e The Brain Of The Firm.

13. Stuart Kauffman

Stuart Alan Kauffman, nascido em 28 de Setembro de 1939 nos EUA é biólogo, tendo desenvolvido pesquisas nos campos da biofísica e da biologia teórica, notadamente na aplicação da teoria dos sistemas complexos aos estudos a respeito da origem da vida. Estes trabalhos, elaborados durante o período de 1986 a 1997 em que esteve ligado ao Instituto Santa Fé, lhe trouxeram grande notoriedade. Além da proposição de modelos de redes booleanas, defendeu a idéia de que a complexidade dos sistemas biológicos e organismos poderiam ser resultado tanto da auto-organização e da dinâmica distante-do-equilíbrio, quanto da seleção natural.

14. Pask

Andrew Gordon Speedie Pask (June 28, 1928 in Derby – March 29, 1996 London) was an English cybernetician and psychologist who made significant contributions to cybernetics, instructional psychology, experimental epistemology and educational technology. Gordon's primary contribution to cybernetics and systems theory, as well as to numerous other fields, was his emphasis on the personal nature of reality, and on the process of learning as stemming from the consensual agreement of interacting actors in a given environment. Life and intelligence lie somewhere in the conflict between closed, unique, construction and open, shared, interaction. Between a specific material fabric, and a general conceptual/functional organization. In fact, his message, still very much mute to the more hardcore computationalist ears in the Artificial Intelligence and Artificial Life communities, stresses that only systems striving out of this conflict can be considered to be alive and/or intelligent, and endowed with the potential for open-ended conceptual/functional variety.
Pask's most well known work was the development of

  • Conversation Theory: is a cybernetic and dialectic framework that offers a scientific theory to explain how interactions lead to "construction of knowledge", or, as Pask preferred "knowing" (wishing to preserve both the dynamic/kinetic quality, and the necessity for there to be a "knower").[4] It came out of his work on instructional design and models of individual learning styles. In regard to learning styles, he identified conditions required for concept sharing and described the learning styles holist, serialist, and their optimal mixture versatile. He proposed a rigorous model of analogy relations.
  • Interactions of Actors Theory: This is a generalized account of the eternal kinetic processes that support kinematic conversations bounded with beginnings and ends in all media. It is reminiscent of Freud's psychodynamics, Bateson's panpsychism (see "Mind and Nature: A Necessary Unity" 1970). Pask's nexus of analogy, dependence and mechanical spin produces the differences that are central to cybernetics.

15. Charles François

Charles François, (1922), is a Belgian administrator, editor and scientist in the field of cybernetics, systems theory and systems science, internationally known for his main work the International Encyclopedia of Systems and Cybernetics. In 1952 François came in contact with cybernetics through Norbert Wiener's Cybernetics. In 1958 he joined the Society for General Systems Research now the International Society for the Systems Sciences (ISSS). Since 1970, François has participated in numerous meetings of various systems and cybernetics societies.[1] Many courses and seminars on systemics and cybernetics were given by Charles François in Argentina and also in Perú at the IAS; the last edition of them is his "Curso de Teoría General de Sistemas y Cibernética con representaciones gráficas", a CD-Rom with more than 280 drawings edited by GESI in 2007.

16. Umpleby

Stuart Anspach Umpleby (born March 5, 1944) is an American cybernetician and a professor in the Department of Management and Director of the Research Program in Social and Organizational Learning in the School of Business at George Washington University. In the early 1970s Umpleby studied cybernetics with Heinz von Foerster and Ross Ashby in the Biological Computer Laboratory at the University of Illinois in Urbana-Champaign. He organized the first Gordon Research Conference on cybernetics in 1984. He worked to develop and promote second order cybernetics or biological cybernetics. He also helped to create social cybernetics. He provided an example of the amplification of management capability. And he clarified the nature of information in descriptions of the physical relationships among matter, energy, and information. Umpleby's research interests are in the fields of cybernetics and systems theory, the philosophy of science, and management methods. Other interests have been demography, the year 2000 computer crisis, academic globalization, and the transitions in the post-communist countries.

17. Bernard Scott

Bernard Scott, born May 16, 1945, is Head of the Flexible Learning Support Centre, Cranfield University, Defence Academy, Shrivenham. Previous appointments have been with: the University of the Highlands and Islands Millennium Institute, De Montfort University, the Open University and Liverpool John Moores University. Dr Scott’s research interests include: theories of learning and teaching, course design and organisational change and foundational issues in systems theory and cybernetics. He has published extensively o­n these topics. Dr Scott is a Fellow of the UK Cybernetics Society and an Associate Fellow of the British Psychological Society. Dr Scott is President of Research Committee 51 (On Sociocybernetics) of the International Sociological Association.

18. Heylighen

Francis Paul Heylighen (born September 27, 1960) is a Belgian cyberneticist, and research professor at the Vrije Universiteit Brussel, the Dutch-speaking Free University of Brussels, where he directs the transdisciplinary research group on "Evolution, Complexity and Cognition". His research focuses on the emergence and evolution of complex, intelligent organization. Applications include the origin of life, the development of multicellular organisms, knowledge, culture, and societies, and the impact of information and communication technologies on future social evolution. Heylighen's scientific work covers an extremely wide range of subjects, exemplifying his intellectual curiosity and fundamentally transdisciplinary way of thinking. In addition to the topics mentioned above, subjects include the foundations of quantum mechanics, the structure of space-time, hypermedia interfaces, the psychology of self-actualization and happiness, the market mechanism, formality and contextuality in language, causality, the measurement of social progress, the mechanism of stigmergy and its application to the web.

19. Pickering

Andrew Pickering is a sociologist, philosopher and historian of science at the University of Exeter. He was a professor of sociology and a director of science and technology studies at the University of Illinois at Urbana-Champaign until 2007. He holds a doctorate in physics from the University of London, and a doctorate in Science Studies from the University of Edinburgh. His book Constructing Quarks: A Sociological History of Particle Physics is a classic in the field of the sociology of science. In elucidating some of the sociological factors prevailing in particle physics, Pickering also wrote a number of papers for journals and conferences. According to Pickering, theory and experiment come in packages, and traditions of experiment generate just the kind of data which will fuel further theorising, while traditions of theory generate new problems for further development. He authored The mangle of practice: Time, agency and science (University of Chicago Press, 1995), where he develops a performative conception of scientific practice, focusing on non-human agency and strongly contributing to the posthumanist trend of Science and Technology Studies. His most recent book, The Cybernetic Brain: Sketches of Another Future traces the history of British Cybernetics after the Second World War. Pickering considers Cybernetics as a type of nomad science that, instead of seeking to dominate reality as its modern counterpart (thus leading to processes of enframing, following Heidegger) rather develops an ontological theatre between humans and non-humans.

20. Pangaro

Paul Pangaro is a technology executive, professor of cybernetics, entrepreneur, and performer. He possesses a rare combination of technical depth, marketing and business acumen, and a passion for designing services and products that serve the cognitive and social needs of human beings. Paul studied computer science and humanities at MIT, where he made award-winning computer-generated films. He was hired by Nicholas Negroponte to work in what became the MIT Media Lab, inventing visual user interfaces and media applications. To pursue learning theory and research in human-machine interaction, he left the Ph.D. program and relocated to England to earn a Ph.D. in cybernetics and conversation theory at Brunel University with Gordon Pask (pangaro.com/PhD-thesis). In the 1980s Paul sought practical applications for his research. He founded a company to apply conversational modeling to software in a way that augments individual learning and group collaboration. He designed and coded the user interface of THOUGHTSTICKER, a large-scale training environment funded under contract with the UK Admiralty and US Army (pangaro.com/thoughtsticker). The system transformed hyperlinked content into a threaded conversation based on an individual’s learning style and interaction history. In the 1990s Paul extended his skill as software designer to that of strategic planner, through a long-term relationship with DuPont and through projects with enterprises such as Lotus Development Corp. In these engagements he constructed models of value creation in the supply chain and proposed systems to support innovation in a networked economy.


Cibersemiótica/Biosemiótica

1. Maturana

Humberto Maturana (14. September 1928 em Santiago de Chile) é um biólogo (Neurobiologia) chileno, crítico do Realismo Matemático e criador da teoria da autopoiese e da Biologia do Conhecer, junto com Francisco Varela. e faz parte dos propositores do pensamento sistêmico e do construtivismo radical. Em 1970 criou e aprimorou o conceito de Autopoiese, que explica como se dá o fechamento dos sistemas vivos em redes circulares de produções moleculares, em que as moléculas produzidas com suas interações constituem a mesma rede que as produziu e especificam seus limites. Ao mesmo tempo, os seres vivos se mantém abertos ao fluxo de energia e matéria, enquanto sistemas moleculares. Assim, os seres vivos são "máquinas", que se distinguem de outras por sua capacidade de auto-produzir-se. Desde então, Maturana tem desenvolvido a Biologia do conhecimento

2. Varela


Francisco J. Varela, (Santiago do Chile, 7 de setembro de 1946 - Paris, 28 de maio de 2001), biólogo e filósofo chileno, escreveu sobre sistemas vivos e cognição: autonomia e modelos lógicos. Ph.D. em Biologia (Harvard, 1970), em 1979 escreveu Príncípios de Autonomia Biológica, um dos textos básicos da autopoiese, teoria que desenvolveu com Humberto Maturana. Depois de ter trabalhado nos EUA, mudou-se para a França, onde passou a ser diretor de pesquisas no CNRS - Centro Nacional de Pesquisas Científicas - no Laboratório de Neurociências Cognitivas do Hospital Universitário da Salpêtrière, em Paris, além de professor da Escola Politécnica, também em Paris.

3. Jakob von Uexküll

Jacob Johann von Uexküll ( Keblaste, Estônia, 8 de setembro de 1864 - Capri, 25 de julho de 1944) foi um biólogo e filósofo alemão. Foi um dos pioneiros da etologia antes de Konrad Lorenz. Foi um biólogo com grandes realizações nos campos da fisiologia muscular e cibernética da vida. Porém, sua realização mais notável foi a noção de Umwelt, o mundo subjetivo da percepção dos animais em relação ao seu meio ambiente. Postulava que cada animal tem seu mundo próprio e que cada um deles tem que ser entendido no seu habitat (meio em que vive). Estudos posteriores como os de Kalevi Kull, conectaram os estudos de von Uexküll com algumas áreas da filosofia como a fenomenologia e a hermenêutica, influenciando nos trabalhos dos filósofos Martin Heidegger, Maurice Merleau-Ponty, Gilles Deleuze, Félix Guattari entre outros.

4. Rothschild
Friedrich Salomon Rothschild (December 17, 1899, Giessen, Germany - March 6, 1995, Israel) was a Jewish psychiatrist and semiotician. He has coined the term biosemiotic in his work of 1962. He worked in Heidelberg (from 1925 to 1928) with psychotherapist Frieda Fromm-Reichmann (1889–1957) and psychoanalyst Erich Fromm (1900–1980), and in Frankfurt (from 1928 to 1933) with Kurt Goldstein (1878–1965). He was influenced by the philosophy of Ludwig Klages (1872–1956) with whom he corresponded. In 1935, he published the book “Symbolik des Hirnbaus: Erscheinungswissenschaftliche Untersuchung über den Bau und die Funktionen des Zentralnervensystems der Wirbeltiere und des Menschen”. He has developed the communicative approach in biology.

5. Thomas Sebeok

Thomas Albert Sebeok (born in Budapest, Hungary, on November 9, 1920; died December 21, 2001 in Bloomington, Indiana) was a American semiotician and linguist. He expanded the purview of semiotics to include non-human signaling and communication systems, coining the term "zoosemiotics" and raising some of the issues addressed by the philosophy of mind. Sebeok, a professor emeritus at Indiana University, expanded the purview of semiotics to include non-human signaling and communication systems, coining the term "zoosemiotics" and raising some of the issues addressed by the philosophy of mind. He was also a creator of biosemiotics.

6. Jesper Hoffmeyer

Jesper Hoffmeyer was born in Slangerup, Denmark in 1942. He received his Cand. Scient. in biochemistry from the University of Copenhagen in 1967, and from 1967-1968 was Science Fellow at the Institut de Biochemie Génerale et Comparée of the Collège de France, Paris. He began his teaching career in 1968 as an assistant professor at the University of Copenhagen's Institute for Biological Chemistry, where he became an associate professor in 1972, and served as the Head of the Institute from 1978-1980. Hoffmeyer was the recipient of the Poul Henningsen Award in 1985,[1] the 1991 Mouton d’Or Award, and named a Thomas Sebeok Fellow by the Semiotic Society of America on the occasion of its 25th annual meeting in 2000. Hoffmeyer was awarded a doctorate in philosophy (Dr. Phil.) at Aarhus University in 2005, and since 2007, has served as President of the International Society for Biosemiotic Studies. He is now, since 2009, a professor emeritus at the University of Copenhagen. Hoffmeyer is also the author of Biosemiotics: An Examination into the Signs of Life and the Life of Signs, Signs of Meaning in the Universe and the editor of A Legacy for Living Systems: Gregory Bateson as Precursor to Biosemiotics.

7. Brier

Søren Brier, Ed. in chief of Cybernetics & Human Knowing. He received his Masters degree in Biology in 1979 from the University of Copenhagen in Denmark.  He earned his first Ph.D. in Theory of Science in 1994 from the University of Roskilde in Denmark and his second Ph.D. in Management Philosophy from the Copenhagen Business School in 2006. Dr. Brier is Professor of the semiotics of information, cognition and communication science at Department of International Studies of Culture and Communication at the Copenhagen Business School.  His major focus is on the theory of science and cognition with special focus on information, cognition and communication including cross-disciplinary research programs such as cybernetics, semiotics, concepts of knowledge and their utility for understanding and designing knowledge organizing and propagation of science.

8. Claus Emmeche

Claus Emmeche is a Danish theoretical biologist and philosopher. He is associate professor at the University of Copenhagen, and is head of the Center for the Philosophy of Nature and Science Studies at the Faculty of Science (CPNSS, hosted by the Niels Bohr Institute). His research interests are in philosophy of science, especially philosophy of biology, theoretical biology (especially morphogenesis and evolution, developmental systems, complex systems), artificial life, biosemiotics, and other areas within philosophy.


9. Kalevi Kull


Professor of biosemiotics, head of the Department of Semiotics, University of Tartu, Estonia. Main fields of research: biosemiotics, general semiotics, its theory and methodologyspecies, their co-existence, and evolution theoretical biology (and its history)


Arquitetura
1.Buckminster Fuller

Richard Buckminster Fuller, (Milton, 12 de Julho de 18951 de Julho de 1983) foi um visionário, designer, arquitecto, inventor e escritor estadunidense. Fuller é sempre referenciado como um homem a frente do seu tempo por conta das invenções e pesquisas realizadas em sua vida, sempre buscando antecipar os problemas a serem enfrentados pela humanidade e buscando soluções para estes através da tecnologia. A idéia de atingir mais qualidade de vida para todos com cada vez menos recursos é um dos principais pontos do objetivo principal do seu trabalho que o próprio designava como sendo "Comprehensive Anticipatory Design Science". Durante a sua vida, escreveu 28 livros, foi considerado Doutor Honorário 47 vezes em instituições de Artes, Ciências da Natureza, Engenharia e Ciências Humanas, recebeu vários prêmios ligados a arquitetura e design nos Estados Unidos e Inglaterra. Seu trabalho esteve permanentemente em museus em todo o mundo. Buckminster Fuller ficou mais conhecido pela invenção do Domo geodésico. Estrutura arquitetônica mais leve e forte com melhor relação custo/benefício jamais projetada. As cúpulas geodésicas, propostas por Fuller, são a concretização das suas pesquisas no sentido de encontrar o máximo de eficiência na tecnologia das estruturas. Os conceitos geométricos estudados por Fuller, entretanto, têm sobrevivido ao seu criador de forma inesperada: a estrutura biológica dos vírus, dos quasi-cristais e dos buckminsterfullerenos (a terceira forma alotrópica do carbono puro, para além do diamante e da grafite, excluindo o carvão, que é amorfo) demonstram bem que Buckminster soube interpretar os fundamentos geométricos da natureza, para além do que, talvez ele mesmo pudesse predizer. A Natureza aparece, desde o início da sua carreira, como a grande mestra onde o Homem se deve inspirar. Neste sentido, Fuller segue o caminho já iniciado pelos antigos gregos, na escola pitagórica e platónica, sendo um dos primeiros pesquisadores a propor fontes renováveis de energia. Usando suas palavras - "não há crise de energia, somente a crise da ignorância." Sua genialidade o levou a criar o termo "Espaçonave Terra" Com o Dymaxion Map " (dinâmica + maximização), patenteou como um sistema cartográfico que foi o primeiro a mostrar todos os continentes do planeta em uma superfície plana sem distorções.

2. Yona Friedman

Yona Friedman (born 5 June 1923, Budapest) is a Hungarian-born French architect, urban planner and designer. He became famous in the late fifties and early sixties, in the so-called age of megastructures. Yona Friedman has been through the Second World War escaping the Nazi roundups and lived for about a decade in the city of Haifa in Israel before moving permanently to Paris in 1957. He became a French citizen in 1966. In 1956, the X International Congress of Modern Architecture in Dubrovnick, his "Manifeste de l'architecture mobile" contributed to question definitely the daring will planning to architectural design and urbanism. It was during that conference, and thanks especially to the youth of the Team 10, that "mobile architecture" was coined in the sense of "mobility of living." With the example of "Ville spatiale", Friedman set out - for the first time - the principles of an architecture capable of understanding the constant changes that characterize the "social mobility" and based on "infrastructure" that provide housing. Planning rules could be created and recreated, according to the need of the inhabitants and residents. Its focus on people themselves arises from its direct experience of homeless refugees, first in European cities facing war and disaster and later in Israel, where, in the early years of the State, thousands of people landed every day, with housing problems.

3. Cedric Price

Cedric Price (11 September 1934 – 10 August 2003) was an English architect and influential teacher and writer on architecture. The son of an architect, Price was born in Stone, Staffordshire and studied architecture at Cambridge University (St. John's College - graduating in 1955) and the Architectural Association School of Architecture in London, where he encountered, and was influenced by, the modernist architect and urban planner Arthur Korn. From 1958 to 1964 he taught part-time at the AA and at the Council of Industrial Design. He later founded 'Polyark', an architectural schools network. As a working architect, he was associated with Maxwell Fry and Denys Lasdun before he started his own practice in 1960, working with Lord Snowdon and Frank Newby on the design of the Aviary at London Zoo (1961). He later also worked with Buckminster Fuller on the Claverton dome. One of his more famous projects was the Fun Palace (1961), developed in association with theatrical director Joan Littlewood. Although it was never built, its flexible space influenced other architects, notably Richard Rogers and Renzo Piano whose Centre Georges Pompidou in Paris extended many of Price's ideas - some of which Price used on a more modest scale in the Inter-Action Centre in north London's Kentish Town (1971). Having conceived the idea of using architecture and education as a way to drive economic redevelopment - notably in the north Staffordshire Potteries area (the 'Thinkbelt' project) - he continued to contribute to planning debates. In 1969, with planner Sir Peter Hall and the editor of New Society magazine Paul Barker, he published Non-plan, a work challenging planning orthodoxy. In 1984 Price proposed the redevelopment of London's South Bank, and anticipated the London Eye by suggesting that a giant Ferris wheel should be constructed by the River Thames. Partner of actress Eleanor Bron, he died in London aged 68 in 2003.

4. Cristopher Alexander

Christopher Alexander (born October 4, 1936 in Vienna, Austria) is a registered architect noted for his theories about design, and for more than 200 building projects in California, Japan, Mexico and around the world. Reasoning that users know more about the buildings they need than any architect could, he produced and validated (in collaboration with Sarah Ishikawa and Murray Silverstein) a "pattern language" designed to empower anyone to design and build at any scale. Alexander is often overlooked by texts in the history and theory of Architecture because his work intentionally disregarded contemporary Architecture discourse, appealing more through methods consistent with his theories than through established practices.[1]. As such, Alexander is widely considered to occupy a place outside the discipline, the discourse, and the practice of Architecture. In 1958 he moved from England to the United States, living and teaching in Berkeley, California from 1963. He is professor emeritus at the University of California, Berkeley. Now retired (though ceaselessly active), he is based in Arundel, Sussex, UK.

5. Negroponte

Nicholas Negroponte (1943, Nova Iorque) é um cientista Americano, filho de gregos, formado em Arquitectura. É um dos fundadores e professor do Media Lab, o laboratório de multimídia do Massachusetts Institute of Technology (MIT), onde é financiado por mais de 105 empresas, incluindo as maiores corporações dos Estados Unidos da América e as grandes empresas da indústria do entretenimento. Ele também assina a coluna da revista Wired e é muito reconhecido no universo da informática. É considerado brilhante e caracteriza seus conceitos no seu famoso livro “A vida digital”, conceitos muito discutidos, pois são irreverentes e otimistas. Negroponte estudou no MIT, onde se especializou no então novo campo de computer aided design (CAD), ou Projeto assistido por computador. Entre suas explicações ele começa determinando a diferença entre bits e átomos. Para Negroponte a natureza física, constituída de átomos, passa a ser transmitida e “transformada” em outra natureza, a natureza digital (bits) “É o menor elemento atômico no DNA da informação” [1]. Como não é baseada em matéria física, a informação em bits pode ser transmitida cada vez mais em um tempo e espaço menor, ultrapassando os limites da informática e estando cada vez mais presentes na vida dos seres humanos. O conceito de multimédia também foi descrito por Negroponte. Ele defende a interação entre bits, a mistura entre bits de vídeo e bits de áudio. Entre esses e outros, mostra a importância dos computadores e meios digitais serem mais “inteligentes”, para ele não somos nós que temos que nos adaptar e sim os meios a nós, a interface deverá ser “moldada” para cada usuário, facilitando sua manipulação.

6. Glanville

Ranulph Glanville (born 13 June 1946, London) is a British freelance researcher and theoretician in both architecture and cybernetics. Glanville studied architecture at the Architectural Association from 1964 to 1971. He completed a PhD in cybernetics at Brunel University in 1975, and obtained a second PhD in Human Learning from Brunel in 1988. He worked briefly as an architect in UK and Finland. He taught at the Architectural Association 1972–78, and Portsmouth Polytechnic 1978-97. He was Adjunct Professor at the Royal Melbourne Institute of Technology 1998–2001. He has been a freelance researcher since 1997, and lives in Portsmouth, UK. He has had scientific papers published in the fields of architecture, cybernetics and psychology. He is a regular contributor to conferences around the world. Glanville is a Fellow of the Cybernetics Society and currently the President of the American Society for Cybernetics.

7. John Frazer

John Frazer is an English architect and influential teacher and writer on architecture and intelligent CAD systems. Pioneering computer technologies in architecture, urbanism and design, his early research was developed at the Architectural Association in London, Cambridge University, the University of Ulster, and at the Hong Kong Polytechnic University where he was Swire Chair Professor, Head of the School of Design and Director of the Design Technology Research Centre. Professor John Hamilton Frazer is currently the international research co-coordinator for the Gehry Technologies, Digital Practice Ecosystem. Since 2006 Professor Frazer has also been the head of the School of Design at Queensland University of Technology (QUT) in Brisbane, Australia. As a consultant in partnership with Julia Frazer, he worked with Cedric Price for the Generator Project USA 1976–1980 which real breakthrough was to give the Generator a concept of boredom.

8. Usman Haque

The London-based architect and artist Usman Haque designs interactive architectural systems and is interested in the ways that people relate to each other and to their surrounding space. He develops both physical spaces and the software and systems that bring them to life. In other words, these systems based on the software's algorithms fulfil several functions: the detection of a position in space, of a sound, of an odour, of the temperature, of a cellular phone, etc. Architecture is here conceived as an "operating system." He has also created interactive installations, environments with projections, digital interfaces, choreographic performances and works for computer. Former partner of Josephine Pletts, with whom he founded the Pletts Haque architecture firm, he presently teaches at the Bartlett School of Architecture in London, England. His installations have been exhibited at the Institute of Contemporary Arts (London), the Hillside Gallery (Tokyo), the Tokyo Metropolitan Museum of Photography (Tokyo) and the Plymouth Arts Centre (Plymouth). His interactive and telecommunications projects have been published in several magazines and journals including The Architects' Journal, Artifice, Wallpaper, Wired Online, WebMaster magazine, .net magazine, Architectural Design, Zdnet, and the RIBA Journal. In 2004, the Japan Media Arts Festival awarded him the Excellence Prize in the Art category for his project Sky Ear.

9. Anja Pratschke

Anja Pratschke nascida em 1964 Arquiteta alemã e pesquisadora, vive no Brasil desde 1990. Graduada pela Ecole dArchitecture de Grenoble, França [Arq. DPLG, 1991]; Mestre em Historia da Arquitetura sobre a configuração de vazios pela Escola de Engenharia, USP [1996]; Pesquisa da Arquitetura contempôranea no Japão, Osaka [1994]; Doutora em Ciencias Computacionais sobre o uso de estruturas mnemônicas como método de construção de espaços virtuais pelo Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação, USP [1998-2002]. Doutorado Sandwich/Especialização em Hipermedias pela Université de Paris 8 (2001), Pós-doutorado na Bartlett School of Architecture, University College of London sobre Cybernética de Segunda Ordem e Arquitetura [2009]. Desde agosto 2001, é Professora em tempo integral do Instituto de Arquitetura e Urbanismo de São Carlos [antigo Departamento de Arquitetura e Urbanismo -EESC, até 2011] da Universidade de São Paulo onde leciona Introdução a Informática [graduação] e Concepção arquitetônica e Cultura Digital [pós-graduação]. Coordena o Laboratório de Ensino Informatizado (LEI). Desde 2001 também é co- coordenadora do grupo de pesquisa Nomads.usp. [www.nomads.usp.br], Núcleo de Estudos sobre Habitares Interativos, onde seus projetos de pesquisa são concentrados nas áreas de Processos de Design e Comunicação em Arquitetura: Mnemônica, Cibernética de segunda ordem, Teoria de Sistemas e Complexidade, Inclusão digital, Trabalho cooperativo em Rede, Computação ubiquitous, Herança Cultural e Midia, Historia e Aplicações em Realidades mistas.

10. Marcelo Tramontano

Graduado em Arquitetura pela Ecole Nationale Supérieure dArchitecture de Grenoble, França (1984, DPLG) e em Arquitetura e Urbanismo pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas, Brasil (1980), Mestre em Architecture en Terre pela Ecole DArchitecture de Grenoble (1990, CRATerre), Doutor em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade de São Paulo (1998, Faculdade de Arquitetura e Urbanismo), Livre-Docente pela Universidade de São Paulo (2004, Escola de Engenharia de São Carlos), com Pós-Doutorado sobre "Habitação contemporânea e novas mídias" na Ecole DArchitecture de Paris-Malaquais, França (2002). Foi Professor Visitante no Departamento de Ciências Culturais da Leuphana Universität, Alemanha (out.2009-fev.2010) e pesquisador convidado na Osaka Sangyo University, Japão (1993-1994, Dep. of Environmental Design). É Professor Associado do Departamento de Arquitetura e Urbanismo da Escola de Engenharia de São Carlos USP, desde 1990. Coordena o Nomads.usp Núcleo de Estudos de Habitares Interativos [www.nomads.usp.br], é orientador em nível de mestrado e doutorado, nas áreas de arquitetura e design. Prioriza temas relacionados como o habitar contemporâneo e sua história, arquitetura e cultura digital, informatização do cotidiano nas escalas do corpo [computação vestível], do objeto [mobiliário com mídias integradas], da edificação [o edifício como interface de comunicação] e da cidade [fragmentos urbanos informatizados], habitação e meio-ambiente e design de mobiliário. Atualmente coordena projetos de pesquisa em políticas públicas para inclusão digital através de ações culturais (FAPESP 2004-2008), para o desenvolvimento da internet avançada - TIDIA (FAPESP 2007-2009), sobre caracterização das relações entre comportamentos e espaços de morar brasileiros (PRP-USP 2001-2008), estudos sobre modalidades habitacionais metropolitanas, e projetos de pesquisa-ação com parceiros externos à universidade.

Filosofia

1. Merleau-Ponty

Maurice Merleau-Ponty (Rochefort-sur-Mer, 14 de março de 1908Paris, 4 de maio de 1961) foi um filósofo fenomenologista francês. Estudou na École normale supérieure de Paris, graduando-se em filosofia em 1931. Leccionou em vários liceus antes da Segunda Guerra, durante a qual serviu como oficial do exército francês. Em 1945 foi nomeado professor de filosofia da Universidade de Lyon. Em 1949 foi chamado a leccionar na Universidade de Paris I (Panthéon-Sorbonne). Em 1952 ganhou a cadeira de filosofia no Collège de France. De 1945 a 1952 foi co-editor (com Jean-Paul Sartre) da revista Les Temps Modernes. Suas obras mais importantes de Filosofia foram de cunho psicológico: La Structure du comportement (1942) e Phénoménologie de la perception (1945). Apesar de grandemente influenciado pela obra de Edmund Husserl, Merleau-Ponty rejeitou sua teoria do conhecimento intencional, fundamentando sua própria teoria no comportamento corporal e na percepção. Sustentava que é necessário considerar o organismo como um todo para se descobrir o que se seguirá a um dado conjunto de estímulos.

2. Bachelard

Gaston Bachelard nasceu em 27 de junho de 1884, em Bar-sur-Aube, França e faleceu a 16 de outubro de 1962, em Paris, França. Foi um filósofo e poeta francês que estudou sucessivamente as ciências e a filosofia. Seu pensamento está focado principalmente em questões referentes à filosofia da ciência. De origem humilde, Bachelard sempre trabalhou enquanto estudava. Pretendia formar-se engenheiro até que a Primeira Guerra Mundial eclodiu e impossibilitou-lhe a conclusão deste projeto. Passa a lecionar no curso secundário as matérias de física e química. Aos 35 anos inicia os estudos de filosofia, a qual também passa a lecionar. Suas primeiras teses foram publicadas em 1928 (Ensaios sobre o conhecimento aproximado e Estudo sobre a evolução de um problema de Física: a propagação térmica dos sólidos). Seu nome passa a se projetar e é convidado, em 1930, a lecionar na Faculdade de Dijon. Mais tarde, em 1940, vai para a Sorbonne, onde passa a lecionar cursos que são muito disputados pelos alunos devido ao espírito livre, original e profundo deste filósofo que, antes de tudo, sempre foi um professor. Bachelard ingressa em 1955 na Academia das Ciências Morais e Políticas da França e, em 1961, é laureado com o Grande Prêmio Nacional de Letras. Bachelard morreu em 1962.

3. Benjamin

Walter Benedix Schönflies Benjamin (Berlim, 15 de julho de 1892Portbou, 27 de setembro de 1940) foi um ensaísta, crítico literário, tradutor, filósofo e sociólogo judeu alemão. Associado à Escola de Frankfurt e à Teoria Crítica, foi fortemente inspirado tanto por autores marxistas, como Georg Lukács e Bertolt Brecht, como pelo místico judaico Gerschom Scholem. Conhecedor profundo da língua e cultura francesas, traduziu para alemão importantes obras como Quadros Parisienses de Charles Baudelaire e Em Busca do Tempo Perdido de Marcel Proust. O seu trabalho, combinando ideias aparentemente antagónicas do idealismo alemão, do materialismo dialético e do misticismo judaico, constitui um contributo original para a teoria estética. Entre as suas obras mais conhecidas, contam-se A Obra de Arte na Era da Sua Reprodutibilidade Técnica (1936), Teses Sobre o Conceito de História (1940) e a monumental e inacabada Paris, Capital do século XIX, enquanto A Tarefa do Tradutor constitui referência incontornável dos estudos literários.

4. Pierre Chardin

Pierre Teilhard de Chardin (Orcines, 1 de maio de 1881Nova Iorque, 10 de abril de1955) foi um padre jesuíta, teólogo, filósofo e paleontólogo francês que logrou construir uma visão integradora entre ciência e teologia. Através de suas obras, legou-nos uma filosofia que reconcilia a ciência do mundo material com as forças sagradas do divino e sua teologia. Disposto a desfazer o mal entendido entre a ciência e a religião, conseguiu ser mal visto pelos representantes de ambas. Muitos colegas cientistas negaram o valor científico de sua obra, acusando-a de vir carregada de um misticismo e de uma linguagem estranha à ciência. Do lado da Igreja Católica, por sua vez, foi proibido de lecionar, de publicar suas obras teológicas e submetido a um quase exílio na China.

5. Lefebvre

Henri Lefebvre (Hagetmau, 16 de Junho de 190129 de junho de 1991) foi um importante filósofo marxista e sociólogo francês. Estudou filosofia na universidade de Paris, onde se graduou em 1920. Criticava os Althusserianos por apagar a ação dos sujeitos no processo de comunicação. Segundo ele fatores importantes como a vivência dos receptores, a "decodificação pelo cotidiado", as mediações e os lugares dos sujeitos foram esquecidos. Também realizou estudos referentes ao espaço urbano, escrevendo obras importantes como "O direito à cidade" em 1969 e "A revolução urbana" em 1970, onde o autor analisa a influência do sistema econômico capitalista no espaço urbano, com base na necessidade do poder industrial "modelar" a cidade de acordo com os seus interesses, mas sem excluir a influência de outros agentes sociais.

6. Althusser

Louis Althusser (Birmandreis, Argélia, 19 de outubro de 1918Paris, 22 de outubro de 1990) foi um filósofo francês de origem argelina - um pied-noir, portanto. Althusser é considerado um dos principais nomes do estruturalismo francês dos anos 1960, juntamente com Claude Lévi-Strauss, Jacques Lacan, Michel Foucault ou Jacques Derrida, apesar de seu cuidado em criticar o estruturalismo como espécie de ideologia burguesa.Marxista, filiou-se ao Partido Comunista Francês em 1948. No mesmo ano, tornou-se professor da École Normale Supérieure. Autor de obras lidas e traduzidas no mundo inteiro como Lire Le Capital (1965), Pour Marx (1965) ou Positions (1976). Muitos manuscritos foram publicados após a sua morte dando uma imagem completa dessa obra rica, radical e contraditória Sua principal tese é o anti-humanismo teórico que consiste em afirmar a primazia da luta de classes e criticar a individualidade como produto da ideologia burguesa. Sua fama se deve também ao fato de ter cunhado o termo "aparelhos ideológicos de Estado" e analisado a ideologia como espécie de prática em toda e qualquer sociedade e não somente como erro ou engano que o suposto iluminismo eliminaria.

7. Lévi-Strauss

Claude Lévi-Strauss (Bruxelas, 28 de novembro de 1908Paris, 30 de outubro de 2009) foi um antropólogo, professor e filósofo francês. É considerado fundador da antropologia estruturalista, em meados da década de 1950, e um dos grandes intelectuais do século XX. Professor honorário do Collège de France, ali ocupou a cátedra de antropologia social de 1959 a 1982. Foi também membro da Academia Francesa - o primeiro a atingir os 100 anos de idade. Desde seus primeiros trabalhos sobre os povos indígenas do Brasil, que estudou em campo, no período de 1935 a 1939, e a publicação de sua tese As estruturas elementares do parentesco, em 1949, publicou uma extensa obra, reconhecida internacionalmente. Dedicou uma tetralogia, as Mitológicas, ao estudo dos mitos, mas publicou também obras que escapam do enquadramento estrito dos estudos acadêmicos - dentre as quais o famoso Tristes Trópicos, publicado em 1955, que o tornou conhecido e apreciado por um vasto círculo de leitores.

8. Lacan

Jacques-Marie Émile Lacan (Paris, 13 de abril de 1901 — Paris, 9 de setembro de 1981) foi um psicanalista francês. Formado em Medicina, passou da neurologia à psiquiatria, tendo sido aluno de Gatian de Clérambault. Teve contato com a psicanálise através do surrealismo e a partir de 1951, afirmando que os pós-freudianos haviam se desviado, propõe um retorno a Freud. Para isso, utiliza-se da lingüística de Saussure (e posteriormente de Jakobson e Benveniste) e da antropologia estrutural de Lévi-Strauss, tornando-se importante figura do Estruturalismo. Posteriormente encaminha-se para a Lógica e para a Topologia. Seu ensino é primordialmente oral, dando-se através de seminários e conferências. Em 1966 foi publicada uma coletânea de 34 artigos e conferências, os Écrits (Escritos). A partir de 1973 inicia-se a publicação de seus 26 seminários, sob o título Le Séminaire (O Seminário).

9. Foucault

Michel Foucault (Poitiers, 15 de outubro de 1926Paris, 25 de junho de 1984) foi um importante filósofo e professor da cátedra de História dos Sistemas de Pensamento no Collège de France desde 1970 a 1984. Todo o seu trabalho foi desenvolvido em uma arqueologia do saber filosófico, da experiência literária e da análise do discurso. Seu trabalho também se concentrou sobre a relação entre poder e governamentalidade, e das práticas de subjetivação. Michel Foucault procurou, na grande maioria das suas obras, abordar problemas concretos como a insanidade (a prisão, a clínica ...); em um contexto muito específico geográfica e historicamente (a França, na Europa ou no Ocidente); (idade do clássica, do século XVIII, ou na Grécia antiga, etc.). No entanto, as suas observações ajudam a identificar os conceitos superiores a esses limites no tempo e no espaço. Elas conservam, assim, uma grande abrangência, tantos intelectuais - em uma variedade de áreas. Estuda a transferência, por exemplo, das técnicas de punição penal no final do século XVIII, sugerindo o surgimento de uma nova forma de subjectividade constituída pelo governo.

10. Derrida

Jacques Derrida (El Biar, Argélia, 15 de julho de 1930Paris, 8 de outubro de 2004) foi um filósofo francês, que iniciou durante os anos 60 a Desconstrução em filosofia. Esta "desconstrução", termo que cunhou, deverá aqui ser compreendido, tecnicamente, por um lado, à luz do que é conhecido como "intuicionismo" e "construcionismo"" no campo da meta-matemática, na esteira da obra de Brouwer e depois Heyting, ao qual Derrida irá adicionar as devidas consequências dos teoremas da indecidibilidade de Kurt Gödel e, por outro, a um aprofundamento critico da obra de Husserl, Heidegger e Levinas na ultrapassagem da metafisica tradicional que ele vai apresentar como sendo uma "metafisica da presença". Com uma obra imensa, a rondar os 100 títulos, ao qual se junta a edição em curso dos seus Seminários, é o filósofo mais traduzido no mundo, tendo exercido um profundo impacto nas mais diversas áreas das humanidades e ciências humanas, em especial nos campos da estética, teoria da literatura e filosofia do direito, e gerado debates decisivos com os pensadores mais importantes de sua época (Claude Lévi-Strauss, Michel Foucault, John Searle, Paul Ricoeur, Jürgen Habermas, entre outros).

11. Habermas

Jürgen Habermas (Düsseldorf, 18 de Junho 1929) é um filósofo e sociólogo alemão. Licenciou-se em 1954 na Universidade de Bonn, com uma tese sobre Schelling (1775-1854), intitulada O Absoluto e a História. De 1956 a 1959, foi assistente de Theodor Adorno no Instituto de Pesquisa Social de Frankfurt. No início dos anos 1960, realizou uma pesquisa empírica sobre a participação estudantil na política alemã, intitulada 'Estudante e Política' (Student und Politik). Em 1968, transferiu-se para Nova York, passando a lecionar na New School for Social Research de Nova York. A partir de 1971, dirigiu o Instituto Max Planck, em Starnberg, na Baviera. Em 1983, transferiu-se para a Universidade Johann Wolfgang von Goethe, de Frankfurt, onde permaneceu até aposentar-se, em 1994. Continua, até o presente momento, muito prolífico, publicando novos trabalhos a cada ano. Freqüentemente participa de debates e atua em jornais, como cronista político

12. Wittgenstein

Ludwig Joseph Johann Wittgenstein (Viena, 26 de Abril de 1889Cambridge, 29 de Abril de 1951), filósofo austríaco, naturalizado britânico, foi um dos principais atores da virada linguística na filosofia do século XX. Suas principais contribuições foram feitas nos campos da lógica, filosofia da linguagem, filosofia da matemática e filosofia da mente. Muitos o consideram o filósofo mais importante do século passado.[1] O único livro de filosofia que publicou em vida, o Tractatus Logico-Philosophicus, de 1922, exerceu profunda influência no desenvolvimento do positivismo lógico. Mais tarde, as idéias por ele formuladas a partir de 1930 e difundidas em Cambridge e Oxford impulsionaram ainda outro movimento filosófico, a chamada "Filosofia da Linguagem Comum".Seu pensamento é geralmente dividido em duas fases. Para identificá-las, muitos autores recorrem ao artifício de atribuir os escritos da juventude ao Primeiro Wittgenstein e a obra posterior ao Segundo Wittgenstein, como se designassem autores distintos. A cada um desses períodos corresponde uma obra central na história da filosofia do século XX. À primeira fase, pertence o Tractatus Logico-Philosophicus, livro em que Wittgenstein procura esclarecer as condições lógicas que o pensamento e a linguagem devem atender para poder representar o mundo. À segunda fase, pertencem as Investigações Filosóficas, publicadas postumamente em 1953. Nesse livro, Wittgenstein trata de tópicos similares ao do Tractatus (embora sob uma perspectiva radicalmente diferente) e avança sobre temas da filosofia da mente ao analisar conceitos como o de compreensão, intenção, dor e vontade.

13. McLuhan

Herbert Marshall McLuhan, CC (July 21, 1911 – December 31, 1980) was a Canadian educator, philosopher, and scholar—a professor of English literature, a literary critic, a rhetorician, and a communication theorist. McLuhan's work is viewed as one of the cornerstones of the study of media theory, as well as having practical applications in the advertising and television industries.  McLuhan is known for coining the expressions "the medium is the message" and "the global village" and predicted the World Wide Web almost thirty years before it was invented.  He was a fixture in media discourse in the late 1960s, but his influence waned in the years before and after his death and he continued to be a controversial figure in academic circles. However, in the Internet age, more than ten years after his death, he was named the "patron saint" of Wired magazine, and his influence increased.

14. Jameson

Fredric Jameson (Cleveland, Ohio, 14 de Abril de 1934) é um crítico literário e político marxista, conhecido por sua análise da cultura contemporânea e da pós-modernidade. Entre seus livros mais importantes estão Pós-Modernidade: a lógica cultural do capitalismo tardio, O Insconsciente político e Marxismo e Forma. O interesse em Sartre levou Jameson a intensificar os estudos sobre Teoria Literária marxista. Apesar de Karl Marx estar se tornando uma influência importante nas ciências sociais norte-americanas, em parte através da influência dos muitos intelectuais europeus que tinham buscado refúgio nos Estados Unidos durante a Segunda Guerra Mundial, as obras críticas e literárias de marxistas ocidentais ainda eram bastante desconhecidas na academia norte-americana, no final dos anos cinquenta e início dos sessenta. A mudança de Jameson em direção ao marxismo foi também catalisada por sua crescente conexão política com a Nova Esquerda e com os movimentos pacifistas. Sua pesquisa concentrou-se em Gyorgy Lukács, Ernst Bloch, Theodor Adorno, Walter Benjamin, Herbert Marcuse, Louis Althusser e Sartre, que viam a crítica cultural como uma característica integral da teoria marxista. Tal posição representava uma quebra com a ortodoxia do marxismo-leninismo, que mantinha uma visão estreita do materialismo histórico. Atualmente Jameson trabalha na Duke University, em literatura comparada e romance.

15. Pierre Lèvy

Pierre Lévy (Tunísia, 1956) é um filósofo da informação que se ocupa em estudar as interações entre a Internet e a sociedade. Pierre Lévy nasceu numa família judaica. Fez mestrado em História da Ciência e doutorado em Sociologia e Ciência da Informação e da Comunicação, na Universidade de Sorbonne, França. Trabalha desde 2002 como titular da cadeira de pesquisa em inteligência coletiva na Universidade de Ottawa, Canadá. É membro da Sociedade Real do Canadá (Academia Canadense de Ciências e Humanidades). Em seu livro A Revolução Contemporânea em matéria de Comunicação, Lévy faz uma análise da evolução da humanidade, abordando o desenvolvimento da Internet e a digitalização da informação.

Sociologia

1. Luhmann

Niklas Luhmann (Lüneburg, 8 de dezembro de 1927Oerlinghausen, 6 de novembro de 1998) foi um sociólogo alemão, sendo hoje considerado, juntamente com Jürgen Habermas, um dos mais importantes representantes da Sociologia alemã atual. Luhmann nasceu no distrito de Lüneburg, na Alemanha. Estudou direito na Universidade de Freiburg entre 1946 e 1949, quando obteve seu doutorado e começou sua carreira na administração pública. Durante um descanso em 1961, foi para Harvard para estudar a sociologia de Talcott Parsons, o teórico mais famoso do mundo à época. Nos últimos anos, Luhmann abandonou o sistema teórico de Parsons, desenvolvendo um rival aproximado próprio. Ao deixar o serviço público em 1962, estudou na renomada Hochschule für Verwaltungswissenschaften (Universidade para Ciências Administrativas) em Speyer, na Renânia-Palatinado, até 1965, quando lhe foi oferecido um posto no departamento de pesquisa social da Universidade de Münster, liderado por Helmut Schelsky. Entre 1965 e 1966 ele estudou um semestre de sociologia em Münster. Dois livros anteriores foram retroativamente aceitos como tese de Pós-Doutorado e a ele foi conferido o título de Professor. Em 1968/1969, ele ocupou o posto de palestrante na cadeira originalmente de Theodor Adorno na Universidade de Frankfurt, sendo indicado como professor de sociologia na recém-fundada Universidade de Bielefeld, até a aposentadoria, em 1993. Continuou seu trabalho até finalmente completar sua grande obra, Die Gesellschaft der Gesellschaft ("A Sociedade da Sociedade"), publicado em 1997.

2. Castells

Manuel Castells (Hellín, 1942) é um sociólogo espanhol. Entre 1967 e 1979 lecionou na Universidade de Paris, primeiro no campus de Nanterre e, em 1970, na "École des Hautes Études en Sciences Sociales". No livro "A sociedade em rede", o autor defende o conceito de "capitalismo informacional". Foi nomeado em 1979 professor de Sociologia e Planejamento Regional na Universidade de Berkeley, Califórnia. Em 2001, tornou-se pesquisador da Universidade Aberta da Catalunha em Barcelona. Em 2003, juntou-se à Universidade da Califórnia do Sul, como professor de Comunicação.

Geografia

1. Harvey

David Harvey (Gillingham, Kent, 7 de dezembro de 1935) é um geógrafo marxista britânico, formado na Universidade de Cambridge. É professor da City University of New York e trabalha com diversas questões ligadas à geografia urbana. Seu primeiro livro, Explanation in Geography, publicado em 1969, versa sobre a epistemologia da geografia, ainda no paradigma da chamada geografia quantitativa. Posteriormente, Harvey muda o foco de sua atenção para a problemática urbana, a partir de uma perspectiva materialista-dialética. Publica então Social Justice and the City no início da década de 1970, onde confronta o paradigma liberal e o paradigma marxista na análise dos problemas urbanos.

2. Milton Santos

Milton Santos nasceu no município baiano de Brotas de Macaúbas em 3 de maio de 1926. Ainda criança, migrou com sua família para outras cidades baianas, como Ubaituba, Alcobaça e, posteriormente, Salvador. Em Alcobaça, com os pais e os avós maternos (todos professores primários), foi alfabetizado e aprendeu álgebra e a falar francês. Aos 13 anos, Milton dava aulas de matemática no ginásio em que estudava, o Instituto Baiano de Ensino. Aos 15, passou a lecionar Geografia e, aos 18, prestou vestibular para Direito em Salvador. Enquanto estudante secundário e universitário marcou presença na militância política de esquerda. Formado em Direito, não deixou de se interessar pela Geografia, tanto que fez concurso para professor catedrático no Colégio Municipal de Ilhéus. Nesta cidade, além do magistério desenvolveu atividade jornalística, estreitando sua amizade com políticos de esquerda. Nesta época, escreveu o livro Zona do Cacau, posteriormente incluído na Coleção Brasiliana, já com influência da Escola Regional francesa. Em 1958, concluiu seu doutorado na Universidade de Strasburgo, na fronteira da França com a Alemanha. Ao regressar ao Brasil, criou o Laboratório de Geomorfologia e Estudos Regionais, mantendo intercâmbio com os mestres franceses. Após seu doutorado, teve presença marcante na vida acadêmica, em atividades jornalísticas e políticas de Salvador. Em 1961, o presidente Jânio Quadros o nomeia para a subchefia do Gabinete Civil, tendo viajado a Cuba com a comitiva presidencial - o que lhe valeu registro nos órgãos de segurança nacional após o golpe de 1964.

Semiologia/Linguística

1. Saussure

Considerado pai da semiologia, a vertente européia do estudo dos signos, Ferdinand de Saussure (1857-1913) foi o primeiro autor a criar essa designação e a designar o seu objeto de estudo. Segundo este, a existência de signos - «a singular entidade psíquica de duas faces que cria uma relação entre um conceito (o significado) e uma imagem acústica (o significante) - conduz à necessidade de conceber uma ciência que estude a vida dos sinais no seio da vida social, envolvendo parte da psicologia social e, por conseguinte, da psicologia geral. Chamar-lhe-emos semiologia. Estudaria aquilo em que consistem os signos, que leis os regem.» A concepção de Saussurre relativamente ao signo, ao contrário da de Peirce, distingue o mundo da representação do mundo real. Para ele, os signos (pertencentes ao mundo da representação) são compostos por significante - a parte física do signo - e pelo significado, a parte mental, o conceito. Colocando o referente (conceito correspondente ao de objecto por Peirce) no espaço real, longe da realidade da representação

2. Greimas

Algirdas Julien Greimas (Tula, Rússia, 9 de Março de 1917 - Paris, 27 de fevereiro de 1992), foi um linguista lituano de origem russa que contribuiu para a teoria da Semiótica e da narratologia, além de ter prosseguido diversas pesquisas sobre mitologia lituana. Greimas estudou Direito na Lituânia e Linguística em Grenoble (1936-1939). Em 1939 voltou à Lituânia onde tinha de cumprir serviço militar. Em 1944 voltou para a França, formando-se em 1949 pela Sorbonne. Lecionou em Alexandria, Ancara, Istambul e Poitiers, e foi professor na Escola de Ciências Sociais para Estudos de Pós-Graduação, em Paris. De 1965 em frente, encabeçou a pesquisa semiótico-linguística em Paris, estabelecendo as fundações da Escola de Semiótica de Paris. Greimas começou, mais tarde, a pesquisar e a reconstruir a mitologia lituana, baseando o seu trabalho nos métodos de Georges Dumézil, Claude Lévi-Strauss e Marcel Detienne. Os resultados foram publicados na obra Apie Dievus ir žmones - Dos deuses e dos homens (1979) e em Tautos atminties beieškant - Em busca da memória nacional (1990).

3. Jakobson

Roman Jakobson, nascido em Moscovo (Moscou), em 1896, introduziu o conceito das funções da linguagem:

  • a emotiva, que «denota» a carga do emissor na mensagem; a injuntiva, relativa ao destinatário; a referencial, relativa àquilo de que se fala; a fática, relativa ao canal da comunicação; a metalinguística, relativa ao código; a poética, relativa à relação da mensagem consigo mesma.

Se Jakobson fala das funções da linguagem, Guiraud diferencia os códigos. E é nos códigos lógicos que está o mais importante para os signos. Nestes, ele releva os «paralinguísticos», associados a aspectos da linguagem verbal (ex: escritas alfabética, escritas idogramáticas). Associar números a pedras é ter e ser um código deste tipo: códigos práticos, ligados às sinaléticas, às programações e a códigos de conhecimento o (ex: sinais de trânsito) e, por último, os epistemológicos, ou específicos de cada área científica.

4. Hjelmslev

Louis Hjelmslev (1899-1965) complexifica os conceitos utilizados por Saussure. Segundo Hjelmslev, e por uma questão de clareza, a expressão deverá substituir o termo saussuriano de significante, assim como o conteúdo deve substituir o de significado. Tanto a expressão como o conteúdo possuem dois aspectos, a forma e a «substância» - que em Saussure são por vezes confundidos com significante e significado. Os signos são por isso, para Hjelmslev, constituídos por quatro elementos e não dois, como propunha Saussure.

 

5. Humberto Eco


Sendo o mais proeminente europeu a usar o termo "Semiótica", Umberto Eco (1932), além de ser um dos que tentaram resumir de forma mais coerente todo o conhecimento anterior, procurando dissipar dúvidas e unir ideias semelhantes expostas de formas diferentes, introduz novos conceitos relativamente aos tipos de signos que considera existir. São os «diagramas», signos que representam relações abstractas, tais como fórmulas lógicas, químicas e algébricas; os «emblemas», figuras a que associamos conceitos (ex: cruz → cristianismo); os «desenhos», correspondentes aos ícones e às inferências naturais, os índices ou indícios de Peirce; as «equivalências arbitrárias», símbolos em Peirce e, por fim, os «sinais», como por exemplo o código da estrada, que sendo indícios, se baseiam num código ao qual estão associados um conjunto de conceitos.

6. Barthes

Roland Barthes (Cherbourg, 12 de Novembro de 1915Paris, 26 de Março de 1980) foi um escritor, sociólogo, crítico literário, semiólogo e filósofo francês. Formado em Letras Clássicas em 1939 e Gramática e Filosofia em 1943 na Universidade de Paris, fez parte da escola estruturalista, influenciado pelo lingüista Ferdinand de Saussure. Crítico dos conceitos teóricos complexos que circularam dentro dos centros educativos franceses nos anos 50. Entre 1952 e 1959 trabalhou no Centre national de la recherche scientifique - CNRS. Barthes usou a análise semiótica em revistas e propagandas, destacando seu conteúdo político. Dividia o processo de significação em dois momentos: denotativo e conotativo. Resumida e essencialmente, o primeiro tratava da percepção simples, superficial; e o segundo continha as mitologias, como chamava os sistemas de códigos que nos são transmitidos e são adotados como padrões. Segundo ele, esses conjuntos ideológicos eram às vezes absorvidos despercebidamente, o que possibilitava e tornava viável o uso de veículos de comunicação para a persuasão.

7. Vilém Flusser

Vilém Flusser (Praga,1920 - 1991) foi um filósofo tcheco, naturalizado brasileiro, autodidata. Durante a Segunda Guerra, fugindo ao Nazismo, mudou-se para o Brasil, estabelecendo-se em São Paulo, onde atuou por cerca de 20 anos como professor de filosofia, jornalista, conferencista e escritor. Nascido na recém independente Tchecoslováquia, de uma família de intelectuais judeus (seu pai era professor universitário de matemática e física), Vilém estudou filosofia na Universidade Carolina, em Praga, entre 1938 e 1939. Naquele ano deixou seu país, com os pais de sua futura mulher, Edith Barth, para viver em Londres. Prosseguiu seus estudos na London School of Economics and Political Science, sem no entanto concluí-los. Ao longo da década de 1960, leciona Filosofia da Ciência, na Escola Politécnica da USP, e Filosofia da Comunicação, na Escola Superior de Cinema e na Escola de Arte Dramática - EAD, também em São Paulo. Além disso, colabora regularmente com com o Suplemento Literário do jornal O Estado de São Paulo e participa ativamente da vida artística da cidade, colaborando com a Bienal de São Paulo. Publica seu primeiro livro - Língua e realidade em 1963. Em 1966, inicia sua colaboração com o jornal Frankfurter Allgemeine Zeitung. Manteve-se bastante ativo até o final de sua vida, escrevendo e ministrando conferências na área de Teoria da Comunicação. Seus trabalhos se concentraram na discussão do pensamento de Heidegger, sendo marcados pelo existencialismo e pela fenomenologia.

8. Décio Pignatari

Décio Pignatari (Jundiaí, 20 de agosto de 1927) é um poeta, ensaísta, professor e tradutor brasileiro. Desde os anos 1950, realizava experiências com a linguagem poética, incorporando recursos visuais e a fragmentação das palavras. Tais aventuras verbais culminaram no Concretismo, movimento estético que fundou junto com Augusto e Haroldo de Campos, com quem editou as revistas Noigandres e Invenção e publicou a Teoria da Poesia Concreta (1965). Como teórico da comunicação, traduziu obras de Marshall McLuhan e publicou o ensaio Informação, Linguagem e Comunicação (1968). Sua obra poética está reunida em Poesia Pois é Poesia (1977). Décio Pignatari publicou traduções de Dante Alighieri, Goethe e Shakespeare, entre outros, reunidas em Retrato do Amor quando Jovem (1990) e 231 poemas. Publicou também o volume de contos O Rosto da Memória (1988) e o romance Panteros (1992), além de uma obra para o teatro, Céu de Lona.


 *fonte: wikipedia